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Juiz da Lava Jato é suspeito de doar para campanha de Lula

Eduardo Fernando Appio é suspeito de doar 13 reais a campanha de Lula, Entenda o caso.

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Escolhido para a 13ª Vara Federal, Eduardo Fernando Appio, foi admitido por critério de antiguidade entre magistrados que se inscreveram para a vaga.

Eduardo Fernando Appio, o atual juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, negou que doação de treze reais à campanha de 2022 de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além disso, negou também que teria doado mais R$ 40 à da deputada estadual Ana Júlia Pires Ribeiro (PT), eleita no Paraná.

“Não doei a ninguém qualquer quantia”, afirmou.

Segundo informações, os dados foram obtidos pelo do site oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),o qual é permitida a consulta por nome e CPF, depois da Lei da Transparência de gastos governamentais.

No entanto, quando questionado sobre uma possível retificação junto ao TSE, o juiz exclamou: “Não vou pedir nada para ninguém, porque não quero polemizar ainda mais”.

Sobretudo, Appio criticou os integrantes do que chamou de “núcleo duro” da Lava Jato e afirmou que seu nome não era muito aceito por parte da força-tarefa.

“Não sou ligado ao núcleo duro da Lava Jato. Eles não me queriam aqui. Eles se frustraram. Os diálogos da Vaza Jato apontam para isso e não conhecemos nem 95% das conversas que estão no STF”, afirmou.

O magistrado reforçou que é apático quanto a afinidade com o atual presidente bem como com partido ao qual faz parte (PT). “Sou isento, sempre julguei de forma igual. Não tenho inclinação política ou sou aliado do PT/Lula”.

Ademais, o Eduardo Appio foi selecionado para a 13ª Vara Federal pelo critério de antiguidade entre magistrados que se inscreveram para a vaga. Posto que foi deixado por Luiz Antonio Bonat, que foi titular de 2019 até 2022, quando recebeu promoção à segunda instância.

Relembrando o Caso

Segundo informações, o CPF de Eduardo Fernando Appio, apareceu em denúncia de 2015 do Ministério Público Federal (MPF) contra André Luis Vargas Ilário, por lavagem de dinheiro. A saber que este crime ocorreu em 2011, quando André era deputado federal do PT, deixando o partido em 2014.

Nesse hiato, Eduardo Appio vendeu a André Vargas, um imóvel por R$ 980 mil, cuja operação, no entanto, foi registrada oficialmente com valor de R$ 500 mil.

Em contrapartida, no dia 6 de abril de 2017, o então juiz Sergio Moro condenou André Vargas a reclusão por 4 anos e seis meses. A princípio em regime fechado, e Leon Vargas (irmão de André) a 3 anos de reclusão, em regime inicialmente aberto. Em virtude de lavagem de dinheiro, notadamente de origem criminosa, na compra do imóvel de Eduardo Appio em Londrina.

Em contrapartida, Moro absolveu Edilaira Soares (companheira de Leon) do mesmo crime por falta de provas. A pena de Leon Vargas foi substituída por penas restritivas de direito: prestação de serviço à comunidade e pagamento de cinco salários mínimos.

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