Neste domingo, 22 de janeiro, chegaram à Argentina, o presidente Lula e o ministro Fernando Haddad, na primeira viagem internacional deste governo.
Lula e sua comitiva estão na Argentina para debater sobre a economia da Argentina, principal importador do Brasil.
Assim, estão na Argentina para estudar uma forma de driblar as restrições de divisas da Argentina.
Pois, a Argentina é um país que mantém comércio com o Brasil e está com a economia prejudicada já há algum tempo.
Assim sendo, sua capacidade de importação está reduzida e o atual governo teme que o agravamento da situação prejudique o Brasil.
Por isso, o Presidente Lula e o Ministro Haddad têm como foco a recuperação do comércio entre os dois países. Junto ao Presidente e Ministro argentinos.
Haddad e Lula, o que pretendem fazer ?
Para melhorar o comércio entre os países existe uma proposta que inclui a adoção de uma moeda comum sul-americana para transações comerciais, sendo assim, o problema de divisas da Argentina seria solucionado.
Atualmente a Argentina possui uma reserva de apenas 40 bilhões de dólares, o que dificulta as transações comerciais com outros países .
Por isso, todo o encontro gira em torno de driblar a dificuldade do país vizinho com o objetivo de que ele volte a importar do Brasil como em outras épocas.
Afinal, em 2017 as exportações brasileiras para a Argentina chegaram a 17,6 bilhões de dólares. Apesar de ainda não estar recuperada, em 2022 as exportações chegaram a 15,3 bilhões de dólares, 29% a mais do que o ano anterior.
O que são divisas ?
As divisas que o ministro de Lula diz são moedas estrangeiras. Estas são usadas para facilitar as transações comerciais internacionais e também podem ser negociadas como ativos financeiros.
Por isso, a preocupação a respeito das reservas de dólares da Argentina, pois esse é o dinheiro usado para importar produtos.
Assim sendo, surge a possibilidade de adotar uma moeda única sul-americana para fins comerciais, exclusivamente.
Afinal, a relação Brasil-Argentina já vem de longa data com relações comerciais bilaterais, sempre com prioridade recíproca.
Real e Peso Argentino vão acabar?
O presidente Lula afirma que a moeda comum tem apenas fins de transações comerciais e que por isso, o Real e do Peso permanecem sem impactos.
Assim, o único fim da moeda é terminar com a dificuldade de comércio entre os dois países por causa das divisas argentinas e não criar uma moeda única que acabe com o Real.