Claudio Amaro
Enfim, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sempre mantém crítica a Bolsonaro. Por outro lado, nesta segunda-feira, 23/01/23 prometeu tratar “com carinho” Cuba e Venezuela. Ou seja, dois regimes autoritários da América Latina. Isso durante visita a Buenos Aires. Dessa forma, o lulistas; afirmou de “braços abertos para acolher os argentinos”; pedido de desculpas a Fernández. “Peço desculpas ao povo argentino por todas as grosserias do último presidente do Brasil.”. “Estejam certos de que a Argentina será tratada com carinho, o respeito que sempre mereceu.”
Dessa forma, ainda no contexto das relações exteriores, Lula proclamou desejo do fim do embargo econômico dos Estados Unidos a Cuba. Ou seja, que já dura mais de 50 anos. Assim sendo, também afirmou que problemas internos do país se faz resolvidos pelo povo cubano. E como corriqueiro, crítica a Bolsonaro… Lula comparou embargos contra Cuba e Venezuela, com ocupação da Rússia na Ucrânia. Dizendo que é a favor da soberania dos povos. “Sou contra ingerências externas nos processos venezuelanos. É preciso resolver com diálogo e não com bloqueio”, afirmou. “Precisamos tratar Venezuela e Cuba com muito carinho.”.
Em suma, Lula confirmou ainda que foi cancelada reunião que teria ontem com o líder da Venezuela, Nicolás Maduro. Assim sendo, segue na crítica a Bolsonaro? Porém nas entrelinhas? Enfim; “Eu estava disposto a me reunir com Maduro. O Brasil vai restabelecer as relações diplomáticas com a Venezuela e em dois meses queremos que a embaixada seja reaberta.”. A embaixada em ambos os países foi fechada na gestão Bolsonaro. A reunião entre Lula e Maduro foi cancelada por parte do país venezuelano. Isso afirmou o ministro da secretaria-geral da presidência da república. Ou seja, Márcio Macêdo.
Lula pronuncia crítica a Bolsonaro em todas falas? Mesmo nas entrelinhas?
Em suma, após muita crítica a Bolsonaro; o presidente brasileiro também afirmou que quem critica a Venezuela; não está permitido em esquecer de criticar atentados à democracia do país vizinho. Ou seja, se referindo ao processo não institucional que condecorou Juan Guaidó. Dessa forma, como presidente interino venezuelano. “Os críticos de Maduro esquecem que fizeram algo abominável reconhecendo Guaidó como presidente, indo ao contrário da democracia.”. “Vou repetir que o papel do Brasil não é interferir na política dos países vizinhos, mas levar a paz e construir o diálogo.” “Fui sindicalista. Estou acostumado a negociar. Então eu acredito que o melhor caminho é sentar e conversar.”.
Enfim, crítica a Bolsonaro segue nas entrelinhas. Assim sendo, sobre a presença de Maduro na cúpula da comunidade de estados latino-americanos e caribenhos – Celac. Que foi criticada pela oposição na Argentina. E contou com manifestação, anteontem. Isso de venezuelanos residentes no país contrários à visita. Fernández afirmou que “todos os países da América Latina e Caribe foram convidados.”. “A presença de Cuba e Venezuela à Celac é mais uma inquietação da imprensa do que dos membros da cúpula.”.
