Samuel
Confira aqui o membro do exército demitido pelo atual presidente Lula e os fatores que levaram até essa decisão.
Durante uma crise de confiança decorrente da invasão do quartel-general dos três poderes em Brasília. Logo após, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu o comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, neste sábado (21 de janeiro).
É de fato, fundamental compreender que ele possuía meses no cargo, além da função de comandante militar do Sudeste.
Sendo assim, o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, fez um defendendo um militar apolítico e apartidário que defenderia os resultados das eleições.
Os interlocutores dizem que a fé do governo em Arruda foi destruída após o golpe de 8 de janeiro. Eleito comandante do Exército, tomou posse no final de dezembro, antes mesmo da entrada de Lula, na expectativa de que o tratamento aos bolsonaristas mudasse completamente – isso não ocorreu.
Em 6 de janeiro, aconteceu a nomeação do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. Apenas dois dias depois, a sede dos três poderes acabou atacada por extremistas bolsonaristas, essa tentativa de golpe não teve sucesso e acabou por chocar o Brasil em todas as idades.
Insegurança de Lula
Para os envolvidos, a relação de Lula com os comandos da Marinha e da Aeronáutica melhorou, porém, isso não afetou a relação com o Exército. Na semana passada, em entrevista à GloboNews, Lula defendeu a não politização das instituições militares.
Ademais lamentou que os órgãos de inteligência das Forças Armadas e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) não tenham informado sobre os ataques em Brasília com antecedência.
Entretanto, mais cedo, em 12 de janeiro, o presidente afirmou que “vários integrantes das Forças Armadas” que residiam no Palácio do Planalto estavam colaborando com a invasão, informou o jornal Folha de S. Paulo.
Reunião no Planalto
Portanto, Arruda participou da reunião com os comandantes da Marinha, Almirante Marcos Sampaio Olsen, e da Aeronáutica, Brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, na sexta-feira, o encontro contou com a presença de Lula e José Múcio.
Após a discussão, o ministro disse não achar que houve envolvimento direto das Forças Armadas na invasão dos quartéis-generais dos três poderes. No entanto, defendeu que medidas sejam tomadas contra militares. Sendo a caráter individual para os que participaram da tentativa de golpe e que os demais líderes que concordaram com isso.
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