Claudio Amaro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já vem sendo alvo de análises diversas, desiguais, envolvidas por expectativas tão diversas, desiguais quanto as análises. Ou seja, segundo interesses de economistas, e do mercado financeiro que os mesmos representam; Lula e a frustração do mercado econômico já é declaração nesses primeiros momentos do ano. Dessa forma, alguns economistas, esperavam que mandatário fosse uma repetição do primeiro mandato lulistas. “Pelas declarações mais recentes, inclusive na parte econômica do discurso de posse, Lula se aproxima do período da Dilma Rousseff.”. Mailson da Nóbrega.
Dessa forma, Lula e a frustração do mercado econômico, se potencializa, segundo pressuposto hermenêutico de Mailson; pois lulista, ainda não se conscientizou dos enormes desafios contemporâneos. Em suma, desafios se ensejam, pois governo Lula, não herdou um país organizado. Ou seja, como o deixado por Fernando Henrique Cardoso. Para quem não lembra, governo FHC, estruturou grande maioria dos atos governamentais desenvolvidos pelos lulistas. Isso em 2003. Enfim, “Lula recebe um país, como se sabe, com uma situação fiscal muito delicada e com um crescimento medíocre. E o discurso dele parece sinalizar que basta ter chegado ao governo para superar uma transformação tal que a felicidade chega.” Mailson.
O que especialista diz de Lula e a frustração do mercado econômico?
Sendo assim, hermenêutica de que governo Lula e a frustração do mercado econômico, é algo instantâneo, se potencializa por avaliações do pacote de medidas fiscais. Ou seja, pacote de medidas dos R$ 242,7 bilhões anunciado pelo ministro da fazenda. Fernando Haddad. Isso na quinta-feira. Em suma, Mailson destaca que o plano tem o mérito de tentar reduzir o rombo orçamentário dos R$ 231,6 bilhões previsto para este ano. Porém, no momento, não havia demanda para isso. “A grande espera hoje do mercado é o novo arcabouço fiscal. Então, parece que o anúncio foi para dar a impressão de que a agenda econômica não seria prejudicada pelos acontecimentos de 8 janeiro.” Mailson. No entender do economista, pecado capital da governança lulista, é desprezar situação fiscal do país; e a restrição orçamentária. Além de não se preocupar com revisão dos gastos obrigatórios.
Por outro lado gêmeo da mesma história de não fundamento estabelecido… Lula e a frustração do mercado econômico, mesmo já anunciada por alguns especialistas, não há como negar fato que toda análise desenvolvida, seja por opositores, ou por apoiadores. Na política tanto quanto no marketing, falar de algum produto só contribui para o amadurecimento das ideias por trás do mesmo. Pois quanto mais análises fundamentadas existir, mas caminhos são reconhecidos. Em suma, ainda mais partindo do pressuposto de que o progresso nunca é linear.
