O surpreendente desempenho da atividade econômica no segundo trimestre de 2023 levou consultorias e instituições financeiras a ajustarem suas previsões de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para o ano, agora estimando um crescimento de pelo menos 3%, e em alguns casos, até um pouco mais.
No entanto, alguns economistas optam por manter suas projeções em torno de 2,5%. Essa perspectiva representa um progresso positivo, o que pode beneficiar muitas pessoas, e o governo de Lula ganha força nesse cenário.
Acumulados
No acumulado de janeiro a junho, o destaque no desempenho econômico pertence a Hong Kong, que registrou um notável crescimento de 4%. É relevante mencionar que Hong Kong enfrentou uma acentuada queda de 3,5% na atividade econômica no ano anterior devido às medidas para conter a pandemia e agora está se recuperando dessas perdas.
Em 2020, a economia brasileira cresceu 2,9%. A Islândia segue em segundo lugar, com um sólido crescimento de 3,8%, seguida pela Turquia, que apresentou um aumento de 3,4%.
Entre os países latino-americanos, o México teve o segundo melhor desempenho, com uma expansão de 1,6%, seguido pela Colômbia, com um avanço de 1,2%, e pelo Chile, que teve um crescimento mais modesto de 0,1%. Em contraste, o Peru enfrentou desafios nos primeiros seis meses do ano, com uma queda de 0,8% em sua atividade econômica, classificando-se como a quarta pior performance nesse período, à frente apenas da Estônia (-0,9%), Arábia Saudita (-1,5%) e Irlanda (-2,1%).
- Economias de outros países
Os Estados Unidos, como a maior economia global, registraram um crescimento de 1%, enquanto a Alemanha teve uma leve contração de -0,1%.
Um PIB forte é um indicador promissor para a economia de um país, pois reflete o valor total dos bens e serviços produzidos durante um determinado período. Esse crescimento sinaliza uma economia próspera, impulsionando vários setores, como o mercado de trabalho, o consumo e os investimentos. Com um crescimento econômico constante, mais empregos são criados, aumentando a renda disponível da população, estimulando o consumo e fortalecendo o mercado interno.
Além disso, um PIB sólido atrai investimentos estrangeiros, pois as empresas e investidores reconhecem o potencial de retorno e a estabilidade econômica no país. No final, esse ciclo virtuoso de crescimento econômico contribui para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida da população.