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Lula Vai Ao STF Para Evitar Renúncia Bilionária Com Decreto De Mourão; Entenda

Confira como foi a ida de Lula até ao STF para evitar renúncia bilionária.

Lula Vai Ao STF Para Evitar Renúncia Bilionária Com Decreto De Mourão
Lula Vai Ao STF Para Evitar Renúncia Bilionária Com Decreto De Mourão

Vale lembrar que, no último dia de governo, Mourão reduziu em 50% alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins sobre receitas financeiras, gerando impacto sobre contas de 2023. Entenda o que ocorreu na ida de Lula ao STF para solucionar renúncia.

Recentemente, a equipe do Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ingressou ao Supremo Tribunal Federal (STF), com uma ação declaratória de constitucionalidade.

 Vale ressaltar que, a ADC foi impetrada para garantir a legitimidade. Também, a eficácia imediata de decreto que restabeleceu alíquotas de contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público.

Verifica-se que, o decreto nº 11.374/2023 foi assinado no primeiro dia da atual administração. O mesmo revoga três peças assinadas em 30 de dezembro por Mourão. A mesma exercia a Presidência da República, quando Jair Bolsonaro (PL) já estava fora do país, em viagem aos Estados Unidos.

Assim, ressalta-se que, as medidas pretendiam o vigor a partir da publicação no Diário Oficial da União. A mesma produzirá efeitos a partir de 1º de janeiro de 2023.

Governo Lula. Confira os itens revogados pela nova norma:

1) Redução das alíquotas do PIS/Pasep (de 0,65% para 0,33%) e da Cofins (de 4% para 2%) incidentes sobre receitas financeiras. Essas foram feitas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não-cumulativa das contribuições;

2) Desconto de 50% para as alíquotas do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante; e

3) Ou seja, a ampliação de benefícios fiscais no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), retomando o teto de 13,10% para o valor do crédito financeiro calculado sobre o dispêndio efetivamente aplicado em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Ainda mais, o comando do da Fazenda, o Ministro Fernando Haddad disse que as medidas adotadas por Mourão causaram um prejuízo “irrecuperável” de até R$ 15 bilhões.

Concernente a isso, na ADC, o Governo Federal alega que a redução de 50% nas alíquotas de PIS/Pasep e Cofins teria impacto orçamentário-financeiro negativo estimado em R$ 5,823 bilhões para o ano de 2023.

Assim, entende-se que, qualquer decisão que representa aumento de carga tributária precisa cumprir noventena (isto é, 90 dias de carência para passar a valer).

Enfim, as desonerações concedidas por Mourão poderiam vigorar por três meses antes de serem desfeitas – daí o impacto estimado pelo governo e o imbróglio gerado.

Também se destaca que, na ação apresentada ao Supremo Tribunal Federal, a Advocacia-Geral da União (AGU) frisa o caráter “completamente atípico” da situação em análise.

“Não há nenhuma hipótese fática ou jurídica anterior que se assemelhe à discussão contida nesses autos, o que demanda uma total particularidade para a compreensão da questão e sua consequente resposta”, diz documento.

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