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O mundo tem acompanhado uma crise latente na administração do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) no Brasil. Com os constantes problemas relacionados ao tempo de atendimento, o número de reclamações, especialmente referente às demoras, só aumenta. Uma aposta feita pelo atual governo pudesse ser uma luz no fim do túnel para esse problema.
Em uma audaciosa medida provisória assinada na terça-feira 18, o governo Lula vai reinstaurar o sistema de bônus de produtividade para servidores do INSS e médicos peritos. Tal incentivo é parte de um grande projeto que busca modernizar e melhorar os processos do INSS, a fim de finalmente liquidar as longas e angustiantes filas de atendimento.
O que essa nova medida traz de mudanças?
De acordo com informações fornecidas pelo próprio governo, funcionários administrativos receberão um bônus de 68 reais por tarefa concluída, enquanto os peritos ganham um incentivo maior, de 75 reais. É importante dizer que esta ação é orientada por metas, o cumprimento destas será avaliado pelos ministérios da Previdência Social e da Gestão e Inovação.
Em meio a tão desesperançoso cenário, a medida reacende a esperança de dias melhores tanto para os servidores e médicos, que verão seu trabalho dedicado ser recompensado, quanto para as massas que dependem dos serviços do INSS e estão cansadas da espera.
Em que esse plano poderá impactar o funcionamento do INSS?
Com repercussão geral, o Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, durante uma entrevista cedida à CartaCapital nesta quarta-feira 19, se pronunciou sobre as mudanças e impactos esperados. Ele assegura que o objetivo desse novo sistema não é reduzir a zero as filas – uma tarefa vista como inviável diante do volume de novos pedidos a cada mês – mas resolver todos os requerimentos no prazo legal.
Quais são os desafios e expectativas diante dessa nova proposta?
A implantação do novo sistema de bonificação apresenta uma série de desafios. Como o projeto é voluntário, os servidores precisam aderir a ele, trabalhando além do horário normal e nos finais de semana para diminuir a fila. Porém, a expectativa é que o esforço seja suficiente para regularizar a situação até dezembro, trazendo todos os casos para dentro do prazo máximo de 45 dias.
Essa ousada iniciativa mostra o comprometimento do governo com a urgência da situação e a disposição para combater a ineficiência resultante do desmonte do serviço público ocorrido no passado.
