Vanessa Ramos
Desde sua campanha eleitoral, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem dedicado grandes esforços ao programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Após conseguir reintegrar o programa de financiamento imobiliário por meio da aprovação de uma Medida Provisória (MP), ele agora planeja implementar um plano promissor.
Caso queira obter mais informações sobre o novo anúncio feito pelo presidente em relação ao programa, continue lendo o texto a seguir para saber o que esperar das mudanças.
Recentemente, o presidente Lula revelou que haverá atualizações significativas no Minha Casa, Minha Vida. Confira as alterações que estão por vir!
Minha Casa, Minha Vida oferecerá subsídio para a classe média
Inicialmente, o Minha Casa, Minha Vida retornou com três faixas de atuação. No entanto, o presidente mencionou recentemente a criação de uma faixa adicional direcionada a beneficiários com renda mais alta. Isso permitirá que essas pessoas se beneficiem de formas de pagamento mais acessíveis por meio do programa.
De acordo com declarações dadas em uma entrevista recente, o presidente Lula compartilhou em suas redes sociais a criação da “faixa 4”, destinada a famílias de classe média com renda de até R$ 12 mil por mês. Com isso, ele acredita que essas pessoas também poderão sentir-se apoiadas pelo governo, uma vez que receberão auxílio para realizar o sonho tão comum a todos os brasileiros de adquirir uma casa própria.
Para que essas pessoas possam ter acesso ao benefício, será criada uma faixa adicional, com um limite de financiamento que poderá chegar a R$ 500 mil para esse grupo. Anteriormente, antes da criação da faixa 4, as faixas do Minha Casa, Minha Vida eram as seguintes:
- Faixa 1: destinada a quem recebe até R$ 2.640, com subsídio de até 90%.
- Faixa 2: para renda de até R$ 4,4 mil e subsídio de até R$ 29 mil.
- Faixa 3: destinada a rendas de até R$ 8 mil, com taxas de juros consideravelmente mais baixas.
Agora, haverá uma margem mais favorável para aqueles que possuem rendimentos mais altos.
Projeto poderia aumentar a popularidade do presidente
De acordo com especialistas políticos, a criação de uma faixa adicional no programa poderia ser a oportunidade que o novo governo busca para conquistar o apoio do público de classes mais altas. Antes do segundo turno das últimas eleições, uma pesquisa do Datafolha revelou que o presidente possuía 61% de intenção de votos entre a população de baixa renda, enquanto seu adversário detinha apenas 39%.
Entre os eleitores que recebiam entre dois e cinco salários mínimos, a intenção de votos era de 55% para Jair Bolsonaro, enquanto Lula possuía 45%. Portanto, um programa direcionado às classes mais altas poderia aumentar a popularidade do presidente nesse segmento.
Atualmente, aqueles que possuem renda de até R$ 12 mil por mês pagam, em média, 12% de juros em financiamentos imobiliários. No entanto, com o Minha Casa, Minha Vida, essa taxa seria reduzida para cerca de 7%, um valor muito inferior ao atual, tornando o sonho da casa própria uma realidade para todos.
