De fato, a mudança climática é um tema que preocupa muito Marina Silva, futura Ministra do Governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Isso é tão verdade que Marina anunciou nesta semana que o Ministério passará a se chamar Ministério do Meio Ambiente e da Mudança Climática, uma vez que tratar dessas questões é algo urgente.
Nesse contexto, de acordo com os novos dados climáticos, as chances de a elevação da temperatura global ultrapassar 1,5°C aumentou de forma constante desde 2015, quando estava perto de zero. Para os anos entre 2017 e 2021, subiu para 10% e, para o período até 2026, saltou para quase 50%.
Por exemplo, com 1,5°C de aquecimento, muitas geleiras em todo o mundo vão desaparecer por completo ou perder a maior parte de sua massa; um adicional de 350 milhões de pessoas enfrentarão escassez de água até 2030; e até 14% das espécies terrestres estarão em risco de extinção.
O ozônio (O3) é um dos gases que compõe a atmosfera e cerca de 90% de suas moléculas se concentram entre 20 e 35 km de altitude, região denominada Camada de Ozônio. Sua importância está no fato de ser o único gás que filtra a radiação ultravioleta do tipo B (UV-B), nociva aos seres vivos.
Atualmente, o buraco na camada de ozônio ainda existe. Ele se forma todos os anos sobre a Antártida, durante a primavera, e se fecha novamente no verão, quando o ar estratosférico das latitudes mais baixas se mistura, permanecendo assim até a primavera seguinte, quando o ciclo recomeça.
Marina cita que mudança climática foi negligenciada por Bolsonaro
Cada governo deixou uma parte desse legado. O único governo que só deixou destruição na política ambiental foi o governo Bolsonaro.” disse Marina.
Entre as prioridades de Marina, estão:
- A volta do Fundo Amazônia;
- O retorno do PPCDAm (Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal) em seu desenho original.
Além disso, Marina completou com as seguintes colocações:
“Nós vamos fazer todas as atualizações para enfrentar o desmatamento na Amazônia.”
“O Brasil só é uma potência agrícola porque é uma potência hídrica. E só é uma potência hídrica porque é uma potência florestal. E uma parte do agronegócio entendeu isso e não tem o meio ambiente como se fosse inimigo. O meio ambiente é o melhor amigo do desenvolvimento econômico e social.”
Ainda em Janeiro de 2023, Marina deve participar do Fórum Econômico de Davos, na Suíça para debater, entre os vários temas, as questões da mudança climática.