O cenário é um tanto usual. Uma rotineira manhã de segunda-feira e uma agência bancária movimentada no coração do Rio de Janeiro/RJ. Entretanto, essa narrativa ganha cores desconcertantes quando a Polícia Federal intervém, prendendo em flagrante uma mulher tentando manipular recursos oriundos de fraudes no INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).
A detida em questão estava prestes a efetuar a movimentação de aproximadamente R$ 115.000,00. Esse valor exorbitante seria depositado em sua conta corrente e, a partir daí, sacado e distribuído entre os membros da organização criminosa responsável pelo esquema.
Como a Polícia Federal localizou a fraude?
Evidentemente, um ato ilícito na magnitude de R$ 115 mil não passaria despercebido. A Polícia Federal iniciou a ação mediante uma investigação que identificou um indivíduo tentando movimentar um montante suspeito, o qual havia sido depositado em sua conta corrente através de fraude contra o INSS.
Com essas informações preocupantes em mãos, os policiais federais foram à agência bancária e posteriormente conduziram a mulher à Superintendência da PF no Rio de Janeiro. Lá aconteceu o interrogatório no qual a investigada confessou o crime. Nesse momento, a voz de prisão em flagrante foi dada.
Quais são os possíveis desdobramentos jurídicos para a infratora?
Pelo delito, a mulher detida irá responder pelos crimes de estelionato previdenciário tentado (art. 171, parágrafo 3º c/c 14, II) e formação de quadrilha (art. 288), conforme estabelece o Código Penal Brasileiro. As penas por tais transgressões, caso somadas, podem alcançar até oito anos de reclusão.
A comunicação social que envolve a Polícia Federal no Rio de Janeiro tem passado essas e outras informações para a população através do seu site oficial e dos seus contatos de email e telefone.