Samuel
Um Novo Auxílio entregar R$ 5 mil, a10 mil famílias residentes em municípios gaúchos. O valor será repasado para as famílias que declararam situação de emergência devido a grande seca. A revelação da origem do pagamento é do deputado Adão Pretto, do PT.
O parlamentar disse que o Novo Auxílio será anunciado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária em breve. Ele adiantou a informação, mas o comunicado deve partir do governo federal para que se torne oficial, o pagamento está reservado para o ministério.
Novo Auxílio de R$ 5 mil
No estado do Rio Grande do Sul, há um total de 298 municípios que registraram ou declararam situação de emergência por seca devido à falta de chuvas. A informação levantada pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, significa que a estiagem atingiu quase todo o estado. As regiões costeiras e montanhosas tiveram menos danos. Vale ressaltar, que diante desses dados o Estado resolveu disponibilizar o Novo Auxílio.
O governo do estado, por meio da Casa Civil e da Emater, identificou a necessidade de produzir um relatório técnico sobre a magnitude das perdas agrícolas causadas pela estiagem, bem como das comunidades e famílias diretamente afetadas pela falta de água. Dessa forma, criaram o Novo Auxílio para ser um suporte em um momento tão difícil.
Considerando a situação das famílias o estado decidiu ajudar por meio do Novo Auxílio sendo uma das iniciativas para socorrer essas famílias, conforme relatou o deputado petista, o governo federal fez isso porque considerou importante colaborar de alguma forma com as famílias.
Situação dos indígenas
Na Terra Indígena Guarita, localizada no norte do Rio Grande do Sul, as 8.000 famílias que ali vivem não são apenas afetadas pela seca. Eles carecem de necessidades básicas, como alimentos nutritivos e cuidados de saúde. Sendo assim, o Novo Auxílio será muito importante nesse momento.
Durante reunião com representantes dos poderes executivo, legislativo e judiciário, foi tomada a decisão de realizar uma ação emergencial em Guarita em breve. O objetivo principal é fornecer comida, água e remédios para a população indígena.
As informações indicam que os Kaingang têm apenas um médico à sua disposição, esse médico atende toda a comunidade. Na realidade, essas pessoas teriam ser atendidas por pelo menos nove médicos. Além disso, há falta de tanques de armazenamento de água para aliviar a situação de escassez, é outro problema. Seria necessário construir 70 caixas, mas isso ainda não ocorreu.
Idealizado pela Assembleia Legislativa, o Movimento Rio Grande Sem Fome busca trazer organizações da sociedade civil para atender essas famílias. Assim como acontece com o Novo Auxílio.
Por fim, para atender as famílias indígenas, os interessados em contribuir devem procurar órgãos como Ministério Público do Rio Grande do Sul, Tribunal de Contas da União, Assembleia Legislativa e Central de Doações da Defesa Civil.
