Ter um baixo preço do gás de cozinha é uma necessidade básica para a grande maioria das famílias brasileiras, especialmente aquelas que possuem baixa renda.
Entretanto, nos últimos meses, o preço do gás de cozinha tem se tornado um grande desafio para essas famílias, que têm dificuldades em adquirir o produto.
Esse aumento de preço é ocorre pela alta do dólar e do petróleo, que reflete diretamente no preço final ao consumidor.
Embora o preço do botijão de gás tenha apresentado uma queda acumulada de 0,9% nos primeiros quatro meses deste ano em relação ao mesmo período de 2022, houve um aumento significativo de preço em 19 das 27 UFs do Brasil, tornando o produto cada vez mais caro para as famílias mais pobres.
Essa situação tem gerado um grande impacto na vida dessas famílias, que precisam optar por alternativas mais econômicas e menos seguras para cozinhar.
Preço do gás de cozinha pode não ser um problema para você
Sabendo do alto preço do gás de cozinha, o governo federal lançou o Auxílio Gás, um benefício social destinado a ajudar as famílias mais vulneráveis a terem acesso ao gás de cozinha.
O benefício é pago a cada dois meses e tem como pré-requisito a atualização da inscrição no Cadastro Único (CadÚnico), além de uma renda per capita mensal de até meio salário mínimo.
O Auxílio Gás é um importante suporte para as famílias que enfrentam dificuldades em adquirir o produto, mas é preciso destacar que esse benefício não resolve completamente a questão do acesso ao gás de cozinha.
É necessário que existam medidas estruturais para garantir que as famílias de baixa renda possam ter acesso a esse produto de forma regular e a preços justos.
Uma das possibilidades seria a implementação de políticas públicas para incentivar a produção de gás de cozinha a preços mais acessíveis, especialmente para as regiões mais vulneráveis do país.
Além disso, a ampliação da rede de distribuição do produto também é fundamental para garantir que as famílias possam ter acesso ao gás de cozinha com segurança e sem precisar pagar valores abusivos.
Outra possibilidade seria o incentivo ao uso de energias renováveis e alternativas, como o fogão a lenha, o fogão solar e a energia elétrica proveniente de fontes renováveis.
Aliás, essas alternativas podem contribuir para reduzir a dependência do gás de cozinha e tornar a cozinha mais sustentável e econômica.