Vanessa Ramos
Recentemente, houve o anúncio do Governo Federal sobre a introdução de um novo documento de identificação para substituir o tradicional RG. A partir de agora, o CPF será adotado como o principal meio de identificação de todos os cidadãos brasileiros. Essas alterações significativas têm gerado preocupações, levantando questões sobre os procedimentos e cronogramas para a transição dos documentos.
Mudança para o novo RG
Segundo o Governo, essa mudança representa um avanço na modernização da identificação civil no país, trazendo benefícios para toda a população. Portanto, os cidadãos devem ficar atentos aos prazos estabelecidos para migrar do modelo atual do RG.
O novo documento, chamado de CIN (Carteira de Identidade Nacional), substituirá o RG, utilizando o CPF como número oficial de identificação. Anteriormente, os brasileiros possuíam vários documentos oficiais, como certidão de nascimento, RG, CPF e título de eleitor, cada um com um número distinto, dependendo da idade.
Esses documentos são essenciais para identificação dos indivíduos e para assegurar seus direitos e responsabilidades como cidadãos do país. Com o intuito de simplificar e modernizar esse processo, o Governo propôs a introdução da CIN.
Vantagens da CIN
A CIN promete ser mais segura, contendo um chip com informações biométricas, como foto, impressão digital e assinatura. Além disso, ao contrário do RG, será produzida em policarbonato, sendo mais prática, moderna e resistente ao tempo.
Para realizar a migração para a CIN, os cidadãos precisarão comparecer a um posto da Receita Federal, munidos dos seguintes documentos: CPF original, documento de identificação oficial com foto (RG, carteira de motorista ou passaporte) e comprovante de residência. Esse serviço é gratuito e está disponível em todo o país desde novembro de 2023. A partir desse momento, os brasileiros devem utilizar a CIN como seu principal documento de identificação.
No entanto, o RG ainda será válido em certos casos administrativos, como comprovação de idade ou escolaridade. Portanto, os cidadãos devem se organizar para atualizar seu documento antes do prazo final de obrigatoriedade completa, estabelecido para 2032.
