Samuel
No dia 16 de fevereiro, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou o que já vinha sendo divulgado nos bastidores da política há alguns dias: a população brasileira terá um novo salário mínimo até o final deste ano. Esta será a segunda revisão do piso nacional em 2023.
Adicionalmente, o Chefe do Executivo afirmou ainda que o intervalo de isenção do imposto sobre o rendimento. A tabela de impostos não está sendo atualizada há vários anos. O governo federal diz que as alterações entrarão em vigor em maio deste ano.
Reajuste no salário
Tanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quanto assessores econômicos já haviam sido informados sobre o potencial novo valor do salário mínimo do país.
O valor atual é de R$ 1.302, introduzido em 1º de janeiro deste ano. Esse valor sancionado por meio de decreto provisório assinado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em dezembro do ano passado. No entanto, este não era o pretendido pelo governo Lula.
Dessa forma, a equipe de transição do atual presidente realizou a proposta no Congresso Nacional ao final de 2022 que faria com que o piso do país se tornasse diferente. Essa proposta chegou a ter consideração e falta aprovação dos parlamentares na Câmara dos Deputados, mas não teve concretização naquele ano.
Por instrução de Lula, o novo salário mínimo será revisado não apenas com base na inflação do ano passado, como ocorreu no governo Bolsonaro, mas também com base no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
A partir desse novo aumento, ponto positivo para beneficiados que recebem o salário mínimo. Abaixo segue uma previsão de qual será o valor no dia 1º de maio.
Novo salário mínimo
Em entrevista no dia 16 de fevereiro, o presidente Lula divulgou o novo valor do salário mínimo que passa a vigorar a partir de maio. Ele estimou que o total seria idêntico ao valor que havia sugerido em dezembro do ano passado durante o governo de transição: R$ 1.320, R$ 18 a mais do que o valor atual.
Desse modo, o novo valor entrará em vigor em 1º de maio de 2023 especificamente. Segundo a presidente, o cálculo do piso nacional levará em consideração o PIB, era o que o país fazia antes do governo de Dilma Rousseff.
Por fim, para cumprir os R$ 1.320 propostos, mais R$ 7,7 bilhões terão de ser gastos com recursos públicos.
