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Pessoas em situação de escravidão: números surpreendem

Com os absurdos divulgados, percebe-se a gravidade da situação de muitos. Saiba mais sobre o resgate de pessoas em situação de escravidão.

Pessoas em situação de escravidão

Com os recentes absurdos divulgados, percebe-se a gravidade da situação que muitos ainda enfrentam. Saiba mais sobre o resgate de pessoas em situação de escravidão. 

Resgate de trabalhadores

Com um número 3 vezes maior que nos últimos três anos, houve o resgate de 207 trabalhadores em condições análogas a escravidaão. Nesse sentido, a ação ocorreu em fevereiro deste ano, em Bento Gonçalves (RS). 

Além disso, vale ressaltar que entre 2013 e 2020 ocorreu a diminuição desses casos. No entanto, em 2021 a quantidade de resgates de pessoas em situação de escravidão alcançou a marca de 76. 

De acordo com o Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul (MPT-RS), a ação aconteceu em 22 de fevereiro. Dessa forma, os 207 indivíduos foram liberados.

Liberação de pessoas em situação de escravidão 

No ano de 2022, cerca de 156 pessoas conseguiram escapar de posições inaceitáveis. Ainda, no ano de 2021, esse número foi de 76 indivíduos.  

Desse modo, pode-se analisar o número de resgates anuais apresentados pelo MPT:

  • 2023: 208 pessoas (apenas nos primeiros meses)
  • 2022: 156 pessoas 
  • 2021: 76 pessoas 
  • 2020: 5 pessoas 
  • 2019: 2 pessoas 
  • 2018: 0 pessoas 
  • 2017: 6 pessoas 
  • 2016: 17 pessoas 
  • 2015: 32 pessoas 
  • 2014: 1 pessoas 
  • 2013: 44 pessoas 

De maneira geral, é possível analisar o perfil das pessoas em situação de escravidão. De acordo com o MPT, na grande maioria dos casos as vítimas são homens, com idades entre 18 e 24 anos. Com isso, mais de 70% são pretos e pardos.  

A recente situação na vinícola

No dia 23 de fevereiro, o tumulto veio à tona após algumas vítimas conseguirem escapar do local em que eram obrigadas a trabalhar de forma cruel. 

Posteriormente, as pessoas em situação de escravidão alertaram a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Em seguida, o Ministério Público do Trabalho (MPT), juntamente com a Defensoria Pública da União (DPU), encontraram 207 vítimas. 

No discurso dos trabalhadores, foram apresentadas ações desumanas. Dessa forma, denunciaram o uso de diversos tipos de agressão para mantê-los em suas atividades, assim como em caso de reclamações. O contrato pertencia à Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão de Saúde LTDA.. Entretanto, Salton, Aurora e Garibaldi eram as que recebiam os serviços. 

Prisão dos responsáveis pelas pessoas em situação de escravidão

Houve a prisão em flagrante de Pedro Augusto Oliveira de Santana, o proprietário da Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão de Saúde LTDA.. No entanto, após o pagamento da fiança, Pedro Augusto responderá em liberdade.

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