Nesta semana, o Ministro Haddad cita tratou que, novas medidas auxilia, no combate à inflação a médio e longo prazo do combustível. Entenda.
Nesta terça-feira (28/02), o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diz que a decisão de onerar novamente os impostos federais sobre combustíveis, mesmo que gere impactos diretos acerca dos preços da gasolina e do etanol, está seguindo com o que defende o Banco Central.
“Lembro que essas medidas estão sendo tomadas, inclusive, porque, na ata do próprio Banco Central está dito que isso é condição para o início da redução das taxas de juros no Brasil. E as taxas de juros no Brasil estão produzindo muitos malefícios para a nossa economia. Todos nós sabemos e estamos acompanhando isso”, diz o político.
“As taxas de juros do Brasil são as mais altas do mundo, estão produzindo efeitos perversos sobre a economia. Existe um problema no crédito, existe um problema do horizonte de crescimento da economia. Todo mundo, o país inteiro, está unido na causa da redução das taxas de juros. As empresas estão nos procurando. O agronegócio, o comércio, a indústria. Todo o setor produtivo anseia por isso”, prosseguiu.
Ademais, as declarações foram tratadas poucos dias após o Ministro cumprir uma agenda com o presidente do Banco Central, em reunião com representantes do G20.
Em sua defesa, o Ministro responde que a própria ata do Banco Central aponta a reoneração dos combustíveis. A medida seria boa para o combate à inflação a médio e longo prazo.
“Estou reproduzindo argumentos do Banco Central para dizer que o impacto sobre a inflação de médio e longo prazo são benéficos em função do problema fiscal herdado, e isso abre espaço − um absolutamente necessário − para a gente começar a reduzir a taxa de juros, sem o que nós vamos prejudicar emprego, crescimento, reajustes salariais e tudo o que a gente quer promover”, argumentou.
Governo do Ministro Haddad: Quem determina o preço dos combustíveis? Entenda
Vale entender que, os combustíveis derivados de petróleo são commodities e têm seus preços atrelados aos mercados internacionais, cujas cotações variam diariamente.
Portanto, em suma, um ambiente de economia aberta e liberdade de preços a Petrobras enfrenta a concorrência dos importadores de combustíveis, cujos preços acompanham o mercado internacional.
Quem é Fernando? Entenda
Haddad é um um acadêmico, advogado, professor e político brasileiro, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) e atual ministro da Fazenda do Brasil. Vale lembrar que se candidatou nas eleições presidenciais de 2018, após o Tribunal Superior Eleitoral indeferir a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva.