O recém-lançado Registro Geral (RG) é considerado um dos documentos mais cruciais na atualidade, substituindo a tradicional carteira de identidade. No ano passado, o Governo Federal introduziu essa nova versão do documento. É relevante notar que, ao longo do tempo, o governo passou a incluir o número do CPF (Cadastro de Pessoa Física) no RG.
Inicialmente destinado ao gerenciamento da vida financeira dos brasileiros, o CPF foi integrado ao Registro Geral, resultando em dois números de identificação para cada cidadão. Posteriormente, o Governo optou por preservar apenas o CPF como identificação no novo RG, substituindo o próprio RG. Apesar da obrigatoriedade da nova versão do documento, muitos não têm conhecimento do prazo para a sua obtenção.
Até quando devo adquirir o novo RG?
Inicialmente, somente alguns estados emitiam o novo RG, mas o Governo Federal estipulou um prazo para que todos os estados disponibilizassem esse documento. No entanto, muitos não cumpriram esse prazo e, consequentemente, o Governo adiou para novembro do corrente ano. Porém, essa data também não foi respeitada.
O novo prazo agora se estende até 6 de dezembro deste ano. Contudo, não é imprescindível correr para emitir o novo documento, pois os brasileiros têm até 2032 para fazê-lo, embora seja obrigatório. A transição para o novo documento será gradual.
O prazo de 6 de dezembro refere-se à disponibilização da Carteira de Identidade Nacional (CIN) pelos estados. No momento, nem todos os locais emitem o novo RG. Para verificar a disponibilidade, é necessário consultar o Poupatempo ou o órgão equivalente em seu estado. A primeira via do documento será gratuita, como no RG tradicional.
É relevante destacar que o número do RG continuará válido até 2032, e durante esse período, estabelecimentos, órgãos públicos e processos seletivos devem aceitar tanto o Registro Geral quanto a CIN. Portanto, para solicitar o novo documento, é necessário estar a par das regras do seu estado.
Por que o Governo criou a CIN?
Segundo o Governo Federal, o novo RG é mais seguro, adotando tecnologia similar à utilizada em passaportes, o que reduz o risco de fraudes. Além disso, o material empregado é mais resistente e inclui novas informações, como a indicação de doador de órgãos, por exemplo.
A CIN também possui uma versão digital, com um QR Code no verso para emitir a versão virtual, proporcionando maior segurança e praticidade aos cidadãos brasileiros. Em breve, todos os estados do país deverão emitir esse documento, desde que o prazo estabelecido seja cumprido.