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Presidente do Banco Central vai ao Senado explicar taxa de juros e governo prepara ofensiva

O anúncio da convocação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e confirmada pelo ex-ministro das Relações Institucionais do governo Lula, Alexandre Padilha.

Banco Central
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Antes de tudo, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, comparecerá à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para explicar o patamar da taxa de juros brasileira, que atualmente está em 13,75% ao ano.

O anúncio da convocação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e confirmada pelo ex-ministro das Relações Institucionais do governo Lula, Alexandre Padilha.

Aliás, padilha também informou que o Senado está preparando um seminário para ampliar o debate sobre a taxa Selic, que será realizado após o feriado de Páscoa.

O evento contará com a participação de empresários, membros do governo, como a ministra Simone Tebet e o ex-ministro da Fazenda Fernando Haddad, além de especialistas.

Banco Central explica sobre taxa Selic

A convocação de Roberto Campos Neto ocorre em um momento em que a taxa Selic está em seu maior patamar desde 2016, em um cenário de inflação em alta e incertezas políticas e econômicas no país.

A medida é vista como uma forma de pressionar o Banco Central a adotar medidas para reduzir a taxa de juros e estimular o crescimento econômico.

A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Banco Central com o objetivo de controlar a inflação e regular o mercado financeiro.

Seu uso é de referência para diversas operações financeiras, como empréstimos, financiamentos e investimentos.

Quando a Selic está alta, as taxas de juros dos bancos também sobem, o que dificulta o acesso ao crédito e desestimula o consumo.

No entanto, o controle da inflação também é uma preocupação importante, e a elevação da taxa de juros é uma das principais ferramentas do Banco Central para combatê-la.

A alta da inflação nos últimos meses tem sido atribuída a fatores como a valorização do dólar, a alta no preço das commodities e a escassez de energia elétrica.

Aliás, o seminário anunciado pelo Senado pode ser uma oportunidade para debater essas questões e buscar soluções para a crise econômica e política que o país enfrenta.

A participação de empresários e especialistas pode trazer novas ideias e propostas para impulsionar o crescimento e combater a inflação, enquanto a presença de representantes do governo e do Banco Central pode ajudar a esclarecer as políticas adotadas e as perspectivas para o futuro.

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