Vanessa Ramos
De acordo com o Banco Central, os brasileiros deixaram de sacar cerca de R$ 7,08 bilhões que estavam esquecidos no sistema financeiro.
Até o momento, o Sistema de Valores a Receber (SVR) já devolveu R$ 3,93 bilhões desse montante, por meio das instituições financeiras.
Cerca de 13.970.528 pessoas já resgataram algum dinheiro esquecido, o que representa 35,93% do total de correntistas incluídos na lista do SVR desde o início do programa.
Entre aqueles que já resgataram valores esquecidos, a maioria são pessoas físicas, totalizando 13.477.382, enquanto 493.146 são pessoas jurídicas. Por outro lado, ainda restam 38.876.360 correntistas que precisam fazer o resgate, sendo 36.120.242 pessoas físicas e 2.756.118 pessoas jurídicas.
A maioria dos beneficiários que ainda não resgataram o dinheiro possui pequenas quantias, sendo que 62,68% deles têm valores a receber de até R$ 10.
Em seguida, 25,24% possuem valores entre R$ 10,01 e R$ 100, e 10,31% têm valores entre R$ 100,01 e R$ 1.000. Apenas 1,78% possuem valores acima de R$ 1.000 a receber no SVR.
Reabertura do SVR
O SVR foi reaberto em março de 2023, após um período de quase um ano fora do ar. Agora, o programa conta com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgatar dinheiro esquecido de pessoas falecidas.
Também foram implementadas melhorias na segurança e acessibilidade do sistema.
Golpes
Portanto, é de extrema importância seguir as orientações do Banco Central para evitar cair em golpes relacionados ao resgate de dinheiro esquecido no SVR. É fundamental ter ciência de que todos os serviços do SVR são gratuitos, e o sistema não enviará links ou entrará em contato para solicitar confirmação de dados pessoais.
É válido ressaltar que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do SVR para dinheiro esquecido é autorizada a contatar o correntista. Portanto, é crucial nunca fornecer qualquer tipo de senha ou informações confidenciais, uma vez que ninguém está autorizado a fazer tal pedido.
Permanecer vigilante e adotar práticas de segurança ao lidar com transações financeiras é essencial para proteger-se contra golpes e fraudes. Em caso de dúvidas ou suspeitas, é recomendável entrar em contato diretamente com a instituição financeira ou buscar orientação junto ao Banco Central.
