Joao Carvalho
Tomar a possa com a subida na rampa do Palácio do Planalto pelo presidente Lula (PT) foi algo que marcou o mundo todo. Mas quem conquistou os “pais de pet” foi a cadela Resistência, guiada pela primeira-dama Janja.
De fato, a união de povos e a presença da cadelinha “resistência” quebrou alguns protocolos. Ao lado da primeira-dama, Janja, e do seu vice, Geraldo Alckmin, que estava acompanhado por sua esposa, Lu Alckmin, o petista subiu de mãos dadas com pessoas que representam a diversidade do Brasil.
Assim sendo, em um certo momento da subida icônica, Lula pede para guiar a vira-lata a qual tomou a dianteira da posse.
Com 149,6 milhões de animais de estimação, segundo o censo do IPB (Instituto Pet Brasil) de 2021, o Brasil é o terceiro país em número de animais domésticos. Considerando os 215 milhões de brasileiros, pelo menos 70% da população tem um pet em casa ou conhece alguém que tenha. Ou seja, o pet de Lula gerou conexão com muitas pessoas do Brasil.
Quem é a cadelinha Resistência
De acordo com o próprio Lula, Resistência foi encontrada em 2018, quando ainda era filhote, nas ruas de Curitiba (PR).
Na ocasião, ela fugiu do trânsito para não sofrer um atropelamento, nas vizinhas do ponto onde Lula estava preso na época. Ou seja, a cadelinha ficava próxima ao local da vigília de militantes do PT em frente à Superintendência da Polícia Federal, onde o presidente estava preso.
Dessa forma, Resistência virou a mascote oficial do”Acampamento Lula Livre”, onde estava sempre coberta por um lenço vermelho com a bandeira do partido.
Algum tempo depois, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, decidiu adotar de uma vez a cachorrinha. O presidente só conheceu a cadela em novembro de 2019, quando sua condenação foi anulada.
Em entrevista ao Fantástico, em novembro, Janja informou que, ainda em 2018, a ideia era ter a cachorra ao lado de Lula na solenidade.
— Ela é nosso amuletinho. A Resistência foi encontrada e adotada pela vigília. Ela ficou alguns meses na vigília, mas como era muito frio em Curitiba, ela ficou doentinha e eu falei: “Vamos lá, Resistência, você vai para minha casa”. E ela foi. Contei isso por carta para ele: “Olha só, temos uma filha nova”. E aí o pessoal da vigília falou: “Resistência vai subir ainda a rampa do Planalto”.
Deu “AUdiência”
Por fim, nas redes sociais, houve muitos comentários sobre a cachorrinha:
“Já recebi uma lambida de Resistência, a vira-lata de rua que ascendeu à primeira dog”
“O primeiro animal de estimação a subir uma rampa com presidente eleito no dia da posse na história do Brasil é uma vira-lata estopinha preta chamada Resistência representando os animais domésticos do país. Os animais, acima de qualquer divergência política, precisam de TODOS nós!”
