Vanessa Ramos
O Pix, lançado pelo Banco Central do Brasil em meados de 2020, conquistou rapidamente uma grande parcela da população brasileira devido aos seus inúmeros benefícios. Atualmente, milhões de brasileiros utilizam essa forma de pagamento para pagar contas ou transferir dinheiro.
Entre as vantagens do Pix, destaca-se a possibilidade de transferir dinheiro a qualquer hora do dia ou da noite, com a quantia caindo em instantes na conta de destino. Sobretudo, que pode ser de qualquer banco desde que a pessoa tenha uma chave-pix registrada.
Além disso, o processo é gratuito, tornando-se uma opção ainda mais vantajosa em relação a outras formas de transferência.
Novidade surpresa do PIX
É importante esclarecer que muitos brasileiros têm dúvidas sobre o Pix, devido às notícias falsas que têm circulado sobre supostas mudanças no método de pagamento. No entanto, há novidades reais que os usuários do Pix precisam saber, como a proposta de permitir parcelamento de compras por meio do pagamento via Pix.
Embora alguns bancos já ofereçam essa opção, as instituições financeiras têm a liberdade de decidir se querem ou não oferecer o parcelamento. A regulamentação do pagamento parcelado via Pix tem como objetivo melhorar o acesso ao crédito da população e já foi discutida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em uma reunião com o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto.
Veja como seria o funcionamento desse método
A possível regulamentação do Pix parcelado no Brasil traria uma grande inovação ao sistema bancário do país. Isso permitiria que os usuários do Pix efetuassem pagamentos mesmo sem ter dinheiro na conta, já que a instituição financeira transferiria o valor para a conta de destino e o cliente teria a opção de pagar o valor parcelado, com juros e taxas.
Atualmente, é necessário ter o valor total na conta para fazer uma transferência via Pix. Se essa modalidade for implementada, pode melhorar o acesso de crédito da população e trazer mais flexibilidade aos usuários do Pix. Vale lembrar que essa modalidade ainda não está normatizada e dependerá de cada instituição financeira ofertá-la ou não.
