Joao Carvalho
Simone Tebet, candidata à presidente do Brasil nas eleições de 2022, assumiu como a futura Ministra do Planejamento do Governo Lula de 2022 a 2026.
Apesar de já ter tecido críticas ao futuro presidente, no segundo turno das eleições deste ano a então senadora Tebet decidiu apoiar o petista.
Ao ser anunciada, a emedebista foi dita como uma figura com ótimo caráter de influência positiva para a a campanha:
“Adversária nossa no primeiro turno, foi uma aliada extraordinária no segundo turno”, discursou Lula.
De fato, Simone recebeu uma grande quantidade de votos durante as eleições, sendo a terceira candidata mais votada, a frente até mesmo de candidatos bem cotados por algumas pesquisas como é o caso de Ciro Gomes.
Além disso, alguns dos postos políticos e os respectivos votos para acessá-los por Simone são os seguintes:
| Ano | Eleição | Votos |
|---|---|---|
| 2008 | Municipais de Três Lagoas | 36 228 |
| 2010 | Estaduais de Mato Grosso do Sul | 704 407 |
| 2014 | Estaduais de Mato Grosso do Sul | 640 336 |
| 2022 | Presidencial no Brasil | 4 915 306 |
Assim sendo, desde 2015 a política atuava como senadora.
Acontece que o futuro presidente Lula a chamou para liderar o Ministério do Planejamento.
Vale pontuar que tal ministério é fruto do desmembramento do atual Ministério da Economia, liderado por Paulo Guedes.
Além do Ministério do Planejamento, o da Economia também terá o
Diferenças entre Tebet e Haddad parecem que não serão problema
Em primeiro lugar, há de se destacar que Simone Tebet faz parte do partido do Movimento Democrático Brasileiro (MDB).
Por outro lado, Fernando Haddad é do Partido dos Trabalhadores (PT).
Além disso, a visão da economia de Simone assume um posto mais liberal. Ou seja, ela defende até certo ponto as privatizações e a abertura da economia do nosso país.
No entanto, Fernando Haddad é formado por meio de uma escola de economia mais desenvolvimentista. Isto é, Haddad acredita que tornar algumas empresas como estatais é algo bom para a economia e também vê certas medidas de fechamento do comércio exterior como uma forma de estimular o crescimento interno.
Apesar de todas essas divergências político-partidárias e ideológicas, após ser anunciada pelo futuro presidente Lula, a senadora do MDB chamou também o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Isso sinalizou um clima de união e parceria entre os dois.
No entanto, no dia 26/12/2022, Haddad tinha dado um discurso que preocupou alguns:
“Eu participei até semana passada de algumas sondagens e a imprensa chegou a divulgar que, quando o presidente [Lula] me perguntou sobre o perfil do ministro do Planejamento, eu entendi (…) que a gente devia sondar ex-governadores que tinham arrumado a casa”, explicou Haddad.
