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Trabalhadores resgatados em situação análoga a escravidão; Veja

Confira aqui como o grupo de 32 trabalhadores acabaram sendo resgatados em situação análoga a escravidão em São Paulo.

Trabalhadores resgatados em situação análoga a escravidão; Veja

Informações do Detrae e do Grupo Especial Móvel (GEFM), ambos dedicados à erradicação da escravidão, revelaram que 32 trabalhadores foram resgatados em situação análoga à escravidão. A missão fazia parte de um esquema maior que começou em 26 de janeiro.

Os indivíduos estavam alocados em uma usina na zona rural de Pirangi, na metrópole paulistana. A operação coordenada pelo Ministério Público do Trabalho, Polícia Rodoviária Federal e Defensoria Pública da União.

Situação dos trabalhadores resgatados

Com base nos relatórios do Detrae, os trabalhadores resgatados estavam contratados por terceiros. Para realizar prestação de serviços em uma usina nas proximidades, sendo, localizada na cidade de Palmares Paulista.

Nascidos nas cidades mineiras de Berilo, Francisco Badaró, Minas Novas, Jenipapo e Turmalina, os 32 trabalhadores resgatados transportados em duas vans ficaram parados durante todo o trajeto, devido à superlotação do veículo. Além disso, os funcionários estavam sendo obrigados a cobrir as despesas da viagem.

As pessoas ficaram à disposição da empreiteira por 10 dias, porém, fortes chuvas impediram a realização da obra. Durante esse tempo, os 32 homens não receberam dinheiro ou comida da empresa.

Triste situação

As próprias casas estavam alugadas e pagas antecipadamente pelos indivíduos que as habitavam. Além disso, constatou-se que os imóveis careciam de segurança, estrutura, conforto e higiene.

A dívida foi contraída nos mercados locais para sobreviver. A fiscalização constatou que alguns dos trabalhadores resgatados também pagaram pelo fogão, gás e cama.

Na época de suas pesquisas na fazenda, as condições também eram duras. Por exemplo, não havia um padrão definido para os trabalhadores utilizarem para aquecer seus alimentos no campo.

Desse modo, os resgatados em Pirangi também passaram pela falta de indenizações. Contudo, o acordo dizia que o pagamento estava baseado na efetividade de cada funcionário. Sendo assim, após o início das atividades, os homens acabaram sendo informados de que receberiam valores inacreditáveis.

Trabalho escravo ainda presente na sociedade

É de fato, importante descar que recentemente, o Ministério do Trabalho divulgou uma pesquisa correspondente ao ano de 2022 com dados referentes à situação análoga à escravidão quanto ao trabalho. O estudo revelou que Minas Gerais voltou a ser o estado mais afetado, com 1.070 casos notificados apenas no ano anterior, assim como esses trabalhadores foram resgatados, outros também necessitam dessa ajuda. Portanto, caso veja denuncie.

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