A princípio, segundo uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), os preços dos alimentos aumentaram significativamente no primeiro mês do ano, afetando negativamente o orçamento familiar. Sendo assim, veja os alimentos que ficaram mais caros.
A batata lidera a lista de itens com maior aumento, registrando um aumento de 14,14%. Além disso, um aumento de 5,69% impactou o preço do feijão, um alimento tradicionalmente presente na mesa dos brasileiros, assim como o tomate, que registrou um aumento de 3,89%.
Esses alimentos são comuns na maioria dos lares brasileiros, o que torna a elevação de preços ainda mais preocupante para as famílias.
No começo do ano, a estudante Cláudia Alves ficou surpresa com os valores dos produtos.
“De acordo com Cláudia Alves, os preços da batata, cebola, tomate e até mesmo os produtos folhosos apresentaram variações tanto no preço quanto na qualidade. Muitos alimentos ficaram mais caros no mês de janeiro de 2023.
A saber, para a estudante, ir às compras no supermercado requer estratégia e paciência para garantir um bom negócio. Ela monitora as promoções semanais de cada estabelecimento e frequenta feiras livres, onde geralmente consegue preços melhores. Cláudia costuma comprar quantidades menores e variar sua lista de compras de uma semana para a outra.”
Alimentos que ficaram mais caros
Segundo Milan, o arroz teve aumento devido à estiagem presente no Rio Grande do Sul, que coincidiu com o período de colheita. Resultando em escassez do produto. Ele explicou: “O arroz teve esse aumento de 3,63% muito voltado pela situação da estiagem que está no Rio Grande do Sul. Então teve uma estiagem e consequentemente está em escassez o produto”.
Apesar dos aumentos nos preços dos alimentos, alguns produtos tiveram redução de valor. A carne registrou a maior queda no preço, com 3,19%, seguida pela cebola, que ficou 25,42% mais barata.
Os alimentos que ficaram mais caros , sendo o mais expressivo na Região Sudeste foi registrado no arroz, que teve um acréscimo de 3,63%. O vice-presidente da Abras, Márcio Milan, atribui esse aumento à situação climática do Sul do Brasil. Alimentos que ficaram mais caros em janeiro de 2023.
A saber, a pesquisa realizada pela Abras ainda apontou uma queda no consumo de alimentos nos lares brasileiros em janeiro, com uma diminuição de 14,81% em relação ao mês anterior, reflexo dos gastos com festividades em dezembro.
Especialistas aconselham a pesquisa de marcas e estabelecimentos como a melhor maneira de economizar, considerando a ampla variedade de opções e preços desses produtos básicos disponíveis no mercado.