Vale lembrar que, com a volta do Minha Casa, Minha Vida, o programa trouxe novidades, nas quais dará oportunidade de financiamento para rendas maiores do que R$ 4.400. Entenda.
Com o retorno do programa governamental, o Governo Federal definiu como meta contratar, até o ano de 2026, 2 milhões de moradias.
E, conforme pesquisa elaborada pelo IBGE, foi visto que o país obtinha um déficit habitacional de aproximadamente 7,9 milhões de imóveis. Acerca disso, esse número de pessoas correspondia a um índice de 21% dos brasileiros na época.
Portanto, para amenizar a situação, os programas habitacionais do governo surgiram com a premissa de oferecer financiamento facilitado para diferentes faixas da população, disponibilizando taxas de juros menores e subsídios.
Outrossim, desde o lançamento do programa em 2009, o programa Minha Casa Minha Vida permitiu que muitos brasileiros conquistassem a casa própria.
Ademais, os benefícios do Minha Casa Minha Vida eram disponibilizados para famílias com diferentes faixas de renda. Na Faixa 1, por exemplo, o governo oferecia um subsídio de até 90% do valor do imóvel para aqueles que apresentavam uma receita de até R$ 1.800,00.
Em suma, outros grupos poderiam ter rendimentos de até R$ 7 mil e poderiam utilizar o FGTS para quitar uma parte da dívida.
Confira as novidades do Minha Casa Minha Vida 2023
Vale destacar que, uma das principais novidades do Minha Casa Minha Vida em 2023 é o retorno da Faixa 1, agora voltada para famílias com renda bruta de até R$ 2.640,00. Assim, a ideia agora é de que 50% dos imóveis financiados e subsidiados sejam destinados para famílias com essa renda.
Veja as novas faixas de renda do Minha Casa Minha Vida
A divisão de acordo com faixas de renda ficou assim:
Urbana:
1 – renda bruta familiar mensal até R$ 2.640
2 – renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400 e
3 – renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8.000.
Rural:
1 – renda bruta familiar anual até R$ 31.680
2 – renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 até R$ 52.800 e
3 – renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 até R$ 96.000.
Diante do exposto, outra novidade do novo Minha Casa Minha Vida é a possibilidade de aquisição de moradia urbana usada e a inclusão de famílias em situação de rua no programa, que poderão receber auxílio para o pagamento de aluguel.
Também, se destaca que, os empreendimentos do MCMV devem estar mais próximos a comércio, serviços e equipamentos públicos, e com melhor infraestrutura no entorno.