Vanessa Ramos
A recente aprovação da reforma tributária no Senado e seu retorno à Câmara dos Deputados trazem esperanças e incertezas para os brasileiros. A proposta visa isentar alimentos da Cesta Básica Nacional de impostos e introduzir um possível sistema de “cashback”. No entanto, há debates sobre quem realmente se beneficiaria dessas medidas e se elas trariam o alívio esperado.
Isenção nos impostos
A isenção tributária na Cesta Básica Nacional é controversa, pois definir os alimentos essenciais para uma população tão diversa como a brasileira é complexo. Há preocupações sobre a possível complicação do sistema tributário.
Economistas divergem sobre quem seria mais beneficiado pela isenção fiscal. Enquanto alguns acreditam que os mais ricos poderiam usufruir de descontos maiores, outros defendem que famílias de baixa renda seriam as principais beneficiadas, dado o peso dos gastos com alimentos em seu orçamento.
Apoiadores
O setor do agronegócio apoia a isenção, porém, deseja que ela se estenda não apenas ao consumidor final, mas também nas etapas de distribuição e varejo. A proposta de “cashback” para famílias de baixa renda é vista como alternativa por alguns, mas encontra oposição de outras frentes.
Além disso, a isenção pode ter impactos negativos, como desestimular a formalização de pequenos e médios produtores.
A reforma tributária traz expectativas de alívio fiscal, mas também suscita debates sobre sua eficácia e equidade. À medida que retorna à Câmara dos Deputados, é essencial analisar minuciosamente suas implicações para diversos segmentos da população, buscando decisões que beneficiem a maioria. Acompanhar atentamente esses desdobramentos é crucial para os brasileiros.
