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ATENÇÃO! Se Você Vai Construir ou Reformar

O custo com a mão de obra na construção civil subiu 1,24% em maio.

TRISTE NOTÍCIA PARA QUEM VAI CONSTRUIR ou REFORMAR
TRISTE NOTÍCIA PARA QUEM VAI CONSTRUIR ou REFORMAR

No Brasil, nos últimos meses, os consumidores que buscaram materiais ou serviços relacionados à construção tiveram que lidar com preços mais altos. Isso ocorreu devido ao aumento nos preços do setor da construção civil, o que acabou impactando a renda dos cidadãos.

Em maio, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou um aumento de 0,36%. Embora essa variação tenha sido considerada leve, ela superou as taxas registradas nos meses de março (0,20%) e abril (0,27%). Esse cenário acende um sinal de alerta, pois ninguém deseja que os custos no setor da construção acelerem no país.

Com o acréscimo desse resultado, os preços na construção civil acumularam um aumento de 6,13% nos últimos 12 meses até abril. No entanto, essa taxa ficou abaixo do percentual registrado nos 12 meses anteriores (8,05%), o que trouxe um certo alívio para o bolso dos consumidores.

No mês passado, o custo nacional da construção por metro quadrado atingiu R$ 1.699,79. Esse valor foi ligeiramente superior ao registrado em abril (R$ 1.693,67), indicando uma aceleração nos preços do setor durante o mês.

Alto valor da mão de obra

Em resumo, o aumento dos custos na construção civil foi impulsionado pela mão de obra mais cara. Dos custos totais, R$ 1.004,40 foram destinados aos materiais, enquanto R$ 695,39 correspondiam à mão de obra. No caso dos materiais, houve uma leve queda de 0,24%, indicando uma pequena redução nos preços. Enquanto a mão de obra registrou um aumento de 1,24% em maio.

De acordo com Augusto Oliveira, gerente do Sinapi, nos últimos meses tem sido observada essa tendência de variação nos preços dos materiais. Sobretudo, com alguns meses apresentando deflação e outros com reajustes. Ele explicou que essa parcela está se ajustando novamente ao mercado após os impactos da pandemia. Alguns itens específicos dos materiais tiveram reajustes menores e até mesmo deflação em alguns estados, como o caso do aço.

Já o custo com mão de obra teve um aumento significativo de 1,24% em maio. Oliveira destacou que essa taxa foi influenciada pela homologação de dissídios em algumas Unidades da Federação. Principalmente em São Paulo, que possui maior peso no cálculo do índice. Embora tenha havido um aumento em relação a abril (0,05%), a taxa de aumento de preços da mão de obra desacelerou consideravelmente em comparação com maio de 2022, quando registrou um aumento de 2,49% no país.

As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) durante a semana.

Variações na região sudeste

Em maio, a região Sudeste apresentou a maior variação de preços na construção civil em relação às outras regiões do país, com um aumento de 0,59%. O destaque nessa região foi o estado de São Paulo, que registrou um aumento de 1,29%, uma taxa 3,5 vezes maior que a nacional.

São Paulo teve a terceira maior taxa mensal entre todas as 27 unidades federativas, ficando atrás apenas do Maranhão (1,92%) e do Distrito Federal (1,63%). Esses foram os únicos locais a apresentarem taxas acima de 1,00% no mês. As demais regiões do país também registraram variações positivas nos preços, porém todas abaixo da média nacional, o que evidencia a influência da região Sudeste no resultado geral.

Das 27 unidades federativas, apenas nove registraram queda nos preços. Os maiores recuos ocorreram em Mato Grosso (-0,53%) e Bahia (-0,50%), enquanto as demais quedas foram mais modestas.

No acumulado do ano de 2023, a inflação da construção civil no Brasil foi de 1,23%, impulsionada principalmente pela região Norte, que teve a maior variação no período, com 2,01%.

As unidades federativas do país que registraram os maiores aumentos nos preços nos primeiros cinco meses deste ano foram Sergipe (3,72%), Amazonas (3,64%), Maranhão (3,10%) e Amapá (2,23%).

Região sul

De acordo com o IBGE, embora o maior aumento tenha sido registrado na região Sudeste, foi a região Sul que teve os custos médios mais elevados na construção civil no país, com o valor de R$ 1.785,67 por metro quadrado. Em seguida, ficaram as regiões Sudeste (R$ 1.754,28), Norte (R$ 1.731,85) e Centro-Oeste (R$ 1.730,74), todas superando a média nacional de R$ 1.699,79. A única região com custos inferiores a esse patamar foi o Nordeste, com o valor de R$ 1.581,22.

Na análise por estados, os maiores valores foram registrados em Santa Catarina (R$ 1.927,39), Rio de Janeiro (R$ 1.843,15), Acre (R$ 1.829,92), São Paulo (R$ 1.808,83), Distrito Federal (R$ 1.793,30), Roraima (R$ 1.791,07), Rondônia (R$ 1.783,76), Tocantins (R$ 1.772,56), Mato Grosso (R$ 1.765,74) e Paraná (R$ 1.764,72).

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), produzido pelo IBGE, tem como objetivo fornecer informações de custos e índices de maneira sistematizada e abrangente em todo o país. Isso permite a elaboração e avaliação de orçamentos no setor da construção civil, além de acompanhar os custos e fornecer informações sobre as variações para a população em geral.

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