Vanessa Ramos
As recentes modificações implementadas no Bolsa Família no início deste ano tiveram um papel fundamental na organização dos valores a serem repassados aos beneficiários. Dessa maneira, cada família está recebendo as parcelas mensais de acordo com o perfil do núcleo familiar registrado no Cadastro Único (CadÚnico).
Consequentemente, os montantes dos pagamentos estão sendo calculados com base na quantidade de indivíduos presentes nas famílias, a fim de satisfazer as necessidades de todos. Conheça agora as quantias que estão sendo atualmente distribuídas.
Por que houve um aumento nos valores do Bolsa Família?
Conforme mencionado anteriormente, os pagamentos do programa social são determinados pelo Governo Federal de acordo com o perfil familiar registrado no Cadastro Único. Isto significa que, na atualidade, os pagamentos do Bolsa Família estão vinculados à quantidade de membros que compõem a família inscrita no programa.
Dessa forma, as recentes alterações implementadas neste ano têm por objetivo atender as necessidades específicas destas pessoas, considerando fatores como o número de filhos, a presença de gestantes no mesmo domicílio, a existência de filhos menores ou maiores de 18 anos, bem como o nascimento ou o falecimento de membros familiares.
Esse é um dos aspectos históricos que os beneficiários devem atualizar no Cadastro Único a cada dois anos, para continuarem recebendo os repasses mensais do programa social.
Vale destacar que, a fim de se qualificar para participar do programa de transferência de renda do Governo Federal, os indivíduos devem estar inscritos no Cadastro Único e possuir uma renda per capita mensal inferior a R$ 218,00.
Valores do programa
O valor mínimo garantido pelo programa é de R$ 600, entretanto, dependendo do perfil familiar, esses valores podem ser maiores. Os perfis elegíveis estão sujeitos aos seguintes critérios:
- Famílias com filhos menores de 0 a 6 anos de idade.
- Famílias com filhos entre 7 e 18 anos.
- Famílias com gestantes ou nutrizes (mulheres que ainda amamentam) vivendo no mesmo domicílio.
- Famílias com 4 ou mais membros residindo juntos no mesmo local.
Para cada um desses perfis, o Governo Federal criou programas adicionais a fim de complementar o valor mensal de R$ 600. Estes programas adicionais são divididos da seguinte forma:
- Programa Primeira Infância: Concede um adicional de R$ 150 para cada criança entre 0 a 6 anos nas famílias, além dos R$ 600.
- Variável Familiar: Oferece R$ 50 adicionais para famílias com gestantes ou filhos entre 7 e 18 anos, além dos R$ 600.
- Renda Cidadania: Proporciona um acréscimo de R$ 142,00 para cada membro adicional em famílias com 4 ou mais indivíduos vivendo juntos, até atingir R$ 600, podendo inclusive ultrapassar esse valor.
Por fim, os beneficiários do Bolsa Família podem receber valores acima de R$ 600 por mês, desde que se enquadrem nos perfis mencionados acima. Isso explica o aumento das parcelas nos últimos meses.
Como se inscrever no programa social?
Antes da reformulação do Bolsa Família pelo Ministério do Desenvolvimento Social, que incluiu os benefícios adicionais, todos os beneficiários recebiam apenas R$ 600 por mês.
Atualmente, o valor tornou-se mais flexível e se adapta às reais necessidades de cada família. Os pagamentos são realizados de acordo com as regras estabelecidas pelo Governo Federal.
Se você se encontra em uma situação de vulnerabilidade social e financeira, é possível cadastrar-se no programa. O responsável pela família deve dirigir-se ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo de sua cidade. Leve todos os documentos pessoais e dos demais membros para efetuar a inscrição no Cadastro Único.
Após a inscrição, aguarde a análise do Governo Federal para verificar se você preenche os requisitos necessários para participar do programa. Caso o cadastro seja aprovado, você receberá notificações por correio com informações sobre os procedimentos para começar a receber os repasses mensais.
