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Brasil pode vencer a extinção da ararinha azul

Brasil pode vencer a extinção da ararinha azul

Brasil pode vencer a extinção da ararinha azul
Brasil pode vencer a extinção da ararinha azul

O Brasil é um país rico em diversidade de flora e fauna. Dessa forma, inclui-se animais encantadores como a ararinha-azul. No entanto, tal ave se encontrava em extinção até pouco tempo atrás.

De fato, o Brasil deve receber mais uma leva de ararinhas-azuis (Cyanopsitta spixii) em 2023. Entre 30 e 50 aves devem chegar ao país, vindas da Alemanha, como parte do projeto de reintrodução da espécie na caatinga brasileira, duas décadas depois de ser considerada extinta na natureza.

Assim, de acordo com Camile Lugarini, coordenadora executiva do Plano de Ação Nacional (PAN) da Ararinha-Azul, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a ideia é que os animais cheguem ao Brasil já no próximo mês.

Informações sobre a arara azul, animal típico do Brasil

De fato, as araras-azuis são animais que se destacam pela beleza, tamanho e comportamento. Mas essa ave está atualmente ameaçada de extinção devido à caça, ao comércio clandestino e à degradação em seu habitat natural por conta do desmatamento. Então conheça algumas informações sobre a ave, fornecidas pelo Instituto Arara-Azul:

Características
Nome científico: Anodorhynchus hyacinthinu.
Espécie ocorre em 11 estados brasileiros (AP, BA, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PI, SP, TO, AM).
Está na lista de espécies ameaçadas de extinção.
Maior entre os psitacídeos (papagaios, periquitos, araras, maritacas).
Chegando a medir um metro da ponta do bico à ponta da cauda.
Peso de até 1,3 kg.

Comportamento
Gostam de voar em pares ou em grupo.
Os casais são fiéis e dividem as tarefas de cuidar dos filhotes.
Nos fins de tarde, se reúnem em bandos em árvores “dormitório”.

Alimentação
Se alimentam das castanhas retiradas de cocos de duas espécies de palmeira: acuri e bocaiúva.
No caso do acuri, aproveitam aqueles caídos no chão, ruminados pelo gado ou por animais silvestres.
O coco da bocaiuva é colhido e comido diretamente no cacho.

Mais sobre a vida da ave

Habitat
No Pantanal, 90% dos ninhos de araras-azuis são feitos no manduvi, árvore com cerne macio. Também são utilizados a Ximbuva (Enterolobium contortisiliquum) e o Angico Branco (Albizia nipioides).
As araras aumentam pequenas cavidades no tronco das árvores para fazer seus ninhos.
Os ninhos são forrados com lascas que as araras arrancam da árvore.
Há disputa com outras espécies por ser difícil encontrar cavidades naturais.

Reprodução
Aos sete anos a arara-azul começa sua própria família.
Em média, a fêmea tem dois filhotes, mas em geral, só um sobrevive.
Ela passa a maior parte do tempo no ninho, cuidando da incubação dos ovos.
O macho se responsabiliza por alimentá-la.
Na época de incubação, 40% dos ovos são predados por gralhas e tucanos, entre outras aves, ou por algumas espécies de mamíferos, como o gambá.
Passados aproximadamente 28 dias, o ovo eclode.

Os filhotes
Nascem frágeis e são alimentados pelos pais até os seis meses.
Correm risco de vida até completarem 45 dias, pois não conseguem se defender de baratas, formigas ou outras aves que invadem o ninho.
Somente com três meses de vida, quando o corpo está todo coberto por penas, se aventuram em seus primeiros vôos.
Na maioria dos casos, só um filhote (o mais forte mais saudável) sobrevive.

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