Vanessa Ramos
Nos últimos anos, a Natura enfrentou uma fase de agitação significativa. A empresa enfrentou muitos desafios durante a pandemia, que afetaram negativamente seus objetivos.
Como resultado, as restrições relacionadas ao vírus da Covid-19 afetaram principalmente o setor varejista da marca, resultando em uma queda acentuada na receita.
A pandemia de Covid-19 afetou profundamente a Natura, assim como muitas outras empresas. A aquisição da Avon e da The Body Shop, juntamente com a crise da Covid-19, criou uma situação muito desafiadora para a empresa.
De acordo com o CEO da Natura, a pandemia gerou uma das maiores crises da história da empresa, exigindo que eles mudassem a estratégia de negócios e priorizassem a rentabilidade em vez do crescimento acelerado.
Novas estratégias
O CEO da Natura, Fábio Barbosa, assumiu o cargo em um momento difícil para a empresa, que estava enfrentando uma crise financeira, com dívidas e queda nas receitas.
Como resultado, a empresa mudou sua estratégia de negócios, abandonando o objetivo de crescimento a todo custo e adotando um plano que prioriza a rentabilidade.
A Natura teve que fazer uma escolha difícil, mas crucial, ao vender a Aesop, uma marca de luxo que era a principal fonte de lucro da empresa.
Embora tenha sido uma decisão difícil, essa medida foi necessária para resolver os problemas de endividamento da empresa.
Projeções da Natura para 2023
Em entrevista ao Estadão, Fábio Barbosa afirmou que este ano será desafiador para a Natura, pois os novos planos da empresa exigem novas transformações.
Questionado sobre sua avaliação do novo governo, Barbosa manifestou preocupação com a falta de coordenação entre as ações do Congresso, que está atrasando a execução de planos para diversos setores do país.
Durante as eleições do ano passado, o CEO fez uma declaração pública de apoio à candidatura de Simone Tebet. Embora ela tenha ficado em terceiro lugar na votação, posteriormente foi nomeada como Ministra do Planejamento graças ao seu apoio ao candidato Lula.
