Na última quarta-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugeriu ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), a criação de um programa de incentivo à compra de eletrodomésticos, como geladeiras, máquinas de lavar roupas e televisões.
Em resposta a essa sugestão, nesta quinta-feira (13), Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda, confirmou que poderá discutir o programa com o presidente Lula. Haddad afirmou que se reunirá com o presidente na sexta-feira (14) e que o assunto será abordado durante a reunião.
Principal objetivo do programa
O objetivo do programa seria reduzir o custo dos eletrodomésticos para que as pessoas possam trocar esses itens regularmente. Lula mencionou que os eletrodomésticos estão caros e gostaria que sua equipe encontrasse uma forma de torná-los mais acessíveis.
Durante um evento no Palácio do Planalto, Lula dirigiu-se à ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), e a Aloizio Mercadante, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pedindo que flexibilizassem um pouco para que o governo pudesse facilitar o acesso dos brasileiros a esses produtos. No entanto, Lula recomendou que os brasileiros consumissem de maneira responsável.
Redução no preço
De fato, a redução no preço dos eletrodomésticos é um tema relevante e pode ser influenciado por diversos fatores. Então, aqui estão alguns pontos que podem impactar os preços desses produtos:
- Avanços tecnológicos: Com o tempo, ocorrem avanços tecnológicos na fabricação de eletrodomésticos. Esses avanços podem levar a melhorias na eficiência energética, redução de custos de produção e aumento da produtividade, o que pode resultar em preços mais baixos para os consumidores.
- Competição no mercado: A concorrência entre as empresas fabricantes de eletrodomésticos pode levar a uma redução de preços. Quando várias empresas competem no mesmo mercado, elas buscam atrair clientes oferecendo produtos de qualidade a preços competitivos.
- Economia de escala: A produção em larga escala pode ajudar a reduzir os custos de fabricação dos eletrodomésticos. À medida que a demanda por determinado produto aumenta e a produção em massa é viabilizada, os fabricantes podem obter economias de escala, o que pode resultar em preços mais baixos para os consumidores.
- Mudanças nas políticas fiscais: A política fiscal de um país pode ter impacto nos preços dos eletrodomésticos. Mudanças nos impostos, isenções fiscais ou incentivos governamentais podem afetar os preços finais dos produtos.
- Importação e globalização: A importação de eletrodomésticos de outros países pode contribuir para a redução de preços. A globalização e o comércio internacional permitem que as empresas acessem mercados globais, onde podem encontrar produtos mais baratos ou aproveitar a produção em países com custos de mão de obra mais baixos.
É importante ressaltar que os preços dos eletrodomésticos podem variar dependendo do país, da região e das políticas comerciais específicas de cada local. Além disso, fatores como flutuações cambiais, custos de matéria-prima e demanda do mercado também podem influenciar os preços dos eletrodomésticos.
Lula fala sobre os descontos nos carros
Lula mencionou o programa de descontos em carros, que obteve ótimos resultados, vendendo mais automóveis do que a capacidade de produção no período. Estima-se que cerca de 125 mil carros foram comercializados por meio desse programa do governo, segundo Alckmin.
Em abril de 2009, durante o segundo mandato de Lula, o governo reduziu o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para máquinas de lavar roupa, fogões e geladeiras como uma iniciativa para incentivar a compra desses produtos. Embora o programa estivesse previsto para durar três meses, foi estendido até o final de janeiro de 2010.