Em sua saga para aumentar as receitas, o Twitter avalia realizar um leilão em que usuários poderiam comprar o nome de outros, segundo relatório obtido pelo jornal The New York Times.
O ano de 2022 não foi fácil para o Twitter. Os últimos meses foram marcados pela mudança de comando da plataforma, agora regida pelo bilionário Elon Musk, gerando tumulto dentro e fora da plataforma de diversas maneiras.
As comparações com o TikTok foram inevitáveis. Pois, na rede social de vídeos curtos, o feed principal dividi-se entre as publicações recomendadas e perfis seguidos.
Ao separar o feed em duas abas, o Twitter tem mais espaço para recomendar conteúdo e veicular publicidade sem interferir significativamente na experiência com a rede social.
Caso, o usuário não queira conferir as recomendações do algoritmo, basta trocar de aba para conferir posts de contas que segue. inevitavelmente, todas as mudanças comparam-se ao TikTok.
O Twitter foi foco do noticiário inúmeras vezes. Principalmente durante o processo da aquisição bilionária.
A estabilidade da rede social foi posta à prova em vários instantes, mas, contudo o caos inevitavelmente fez com que alternativas ganhassem uma fama temporária.
O relatório diz que os engenheiros da empresa consideraram a organização de leilões online nos quais as pessoas podem fazer lances por nomes de usuário. Por fim, esta prática, também é conhecidos como identificadores de arroba.
Embora, o potencial novo fluxo de receita tem análise debatida desde dezembro, pelo menos deve afetar apenas parte dos usuários.
Musk quer aumentar a receita
No mês passado, Musk disse num tuíte que o Twitter logo começaria a liberar 1,5 bilhão de nomes, observando que as contas inativas seriam excluídas.
Após adquirir a rede social em outubro, Musk sinalizou em uma resposta no Twitter que estava interessado em liberar contas com os nomes de usuário desejados.
Apesar disso, a prática ocorre no mercado negro há anos. Hackers “sequestram” perfis a fim de revendê-los aos próprios donos, caso contrário, vendem a propriedade do perfil.
O golpe já aconteceu até mesmo com Elon Musk.
Assim, desde a aquisição do Twitter por US$ 44 bilhões, Musk vem tentando aumentar a receita da empresa, que perdeu anunciantes. Entre as medidas, estão o corte de pessoal e a flexibilização de regras para anúncios políticos.
Com isso, Musk terá que fazer manobras para atrair o público, atrair investidores e anunciantes que predeu nestes últimos meses.