Apenas no último semestre do ano passado, o banco Itaú teve uma alta extraordinária no último trimestre de 2022. Entenda o motivo!
Se verifica que, na última semana, o Itaú divulgou o resultado do último trimestre de 2022 e apresentou uma alta de 7,1% em relação ao mesmo período de 2021. Portanto, o Bradesco fechou 2022 com um resultado de retração de 21,1%.
Dessa forma, vendo a semelhança entre os 2 dos maiores bancos brasileiros, vale lembrar que os especialistas do mercado financeiro acreditam que o motivo do sucesso do Itaú foi a capacidade de absorver o rombo das Americanas a partir de uma política que considerou o custo de crédito.
Sendo assim, na Bolsa de Valores, portanto, os números dos dois bancos seguem a mesma lógica. Isso acontece pois, enquanto o Itaú (ITUB4) valorizou suas ações em 8,27%, o Bradesco caiu 7%.
Neste sentido, deve ser entendido que, referente ao caso do Bradesco, vale lembrar que a instituição tinha mais do que o dobro de ações das Americanas. Apenas em números, era R$ 4,7 bilhões contra R$ 2,2 do concorrente.
Neste exposto, outros fatores também auxiliaram que o impacto fosse positivo para o Itaú como, por exemplo, o fato do banco possuir apenas 0,2% de empréstimos do seu portfólio para as Americanas e menos de 2% do seu patrimônio líquido corresponder à companhia.
Outros fatores que auxiliaram que o Itaú frente a outros bancos; Confira as vantagens
Vale lembrar que, a grave situação das Americanas ocorreu por um fato extra, este em relação ao mercado financeiro. Assim, é visível bem como possível explicar o sucesso do Itaú em comparação às outras instituições bancárias a partir de fatores frequentes.
Neste sentido, deve ser destacado que, o Itaú terminou os três últimos meses de 2022 com 2,95% de índice de inadimplência. Portanto, vale lembrar que este número fica abaixo somente do índice do Banco do Brasil, que fechou 2022 em 2,51%. Já o Bradesco, no entanto, traz uma inadimplência de 4,3%.
Pelo ocorrido, o presidente do Bradesco, Octávio de Lazari, diz que o banco Bradesco concedeu mais empréstimos do que deveria e assim vieram as inadimplências.
Em suma, outro motivo também é frisado na opinião do analista de investimentos da VG Research, Milton Rabelo, que afirma que “o Bradesco não fez análises suficientemente assertivas a respeito da capacidade de pagamento de eventuais tomadores de crédito, ao contrário do que foi observado no Itaú”.