Joaomarcossa
Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo federal deve anunciar medidas para gerar um acréscimo anual superior a R$ 100 bilhões aos cofres públicos federais.
O objetivo é criar um novo tributo para taxar apostas esportivas online e compras em e-commerce.
Além disso, o governo deve limitar o uso de benefícios tributários concedidos pelos Estados a algumas empresas.
A medida do novo tributo é vista como uma forma de aumentar a arrecadação do governo federal, já que, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria do Ministério da Economia, o mercado de apostas esportivas no Brasil tem crescido a uma taxa de 25% ao ano, movimentando cerca de R$ 7 bilhões em 2020.
Já o e-commerce, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), cresceu 47% em 2020, faturando R$ 126 bilhões.
No entanto, a medida tem gerado polêmica entre empresários e representantes do setor.
Haddad pode prejudicar setor de comércio eletrônico!
A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) afirmou que a criação de um novo tributo pode prejudicar o setor, que já é bastante afetado pela alta carga tributária no país.
Já o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, criticou a medida e disse que é preciso buscar outras formas de reduzir os gastos públicos.
Por outro lado, a limitação do uso de benefícios tributários concedidos pelos Estados a algumas empresas é vista como uma medida positiva para garantir que o incentivo beneficie apenas investimentos e não despesas de custeio.
Segundo Haddad, a medida pode causar um impacto de R$ 85 a R$ 90 bilhões por ano.
No entanto, a medida também pode gerar críticas por parte das empresas beneficiadas pelos incentivos fiscais, que podem alegar que a medida pode prejudicar seus investimentos e a geração de empregos.
Diante dessas medidas, é importante destacar a importância de um planejamento fiscal eficiente para as empresas.
Com a possibilidade de novas tributações e mudanças no cenário fiscal, é fundamental que as empresas estejam preparadas para lidar com as mudanças e minimizar os impactos em seus negócios.
Isso envolve desde uma análise das atividades realizadas pela empresa até a implementação de estratégias que permitam uma melhor gestão dos recursos financeiros.
Além disso, é fundamental que o governo também tenha um planejamento fiscal claro e transparente, evitando medidas que possam prejudicar setores importantes da economia e gerar insegurança jurídica.
Isso passa pela elaboração de medidas que visem o equilíbrio das contas públicas e o incentivo ao desenvolvimento econômico, sem prejudicar a competitividade das empresas.
