Claudio Amaro
Enfim, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou possibilidades de um mecanismo para viabilizar transações comerciais. Ou seja, transações comerciais com a Argentina. Para dessa forma, a fim de delimitar a dependência do dólar; ensejar fortalecimento e expansão da moeda. Isso em frente ao mercado financeiro. O presidente Lula, me parece partir de pressupostos de que; Haddad e a moeda virtual, se tornem viés de força política, a fim de possível sucessão do lulistas. Pois explicitamente, Haddad se esforça; a fim de tamanha representatividade de Lula no país. Que admirem ou não; Lula avermelha, outra vez, cor da representatividade do poder executivo. O poder nacional, mais carregado de views.
Por outro lado gêmeo da mesma história de Haddad e a moeda virtual; explicação do mesmo, sobre projeto; foi pronunciada, durante chegada da comitiva presidencial à Buenos Aires. Dessa forma, ainda no hotel. Ou seja, no hotel onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva; e os ministros, estão hospedados para participar da cúpula da Celac. Comunidade dos estados latino-americanos e do Caribe. Em conversa com jornalistas, Haddad explicou que a ideia é o desenvolvimento de um mecanismo a fim de redução das dificuldades comerciais. Redução das dificuldades comerciais entre Brasil e Argentina. Que mesmo sendo países vizinhos; se administram, com moedas de poder discrepante. Na Argentina, por exemplo, o dólar afeta mais o cotidiano. Do que em território luso brasileiro tupiniquim.
O que fundamenta a proposta de Haddad sobre a moeda virtual?
Por outro lado gêmeo da mesma história de Haddad e a moeda virtual, Massa concedeu uma entrevista ao Financial Times. Dessa forma, comentando o assunto do projeto de Haddad. Mas comparou ao euro, o que gerou ruído com interlocutores do governo brasileiro. Ou seja, assim, Haddad explica qual é intuito master do projeto. “Isso que a gente tá quebrando a cabeça pra encontrar uma solução. Alguma coisa em comum, alguma coisa que permita a gente incrementar o comércio. Porque a Argentina é um dos países que compram manufaturados do Brasil e a nossa exportação para cá está caindo.”. Declarou.
Por outro lado gêmeo da mesma história de Haddad e a moeda virtual, neste contexto, o dólar é o indicador do ânimo dos argentinos sobre a economia. Ou seja, há cerca dos cinquenta anos; é comum que os argentinos guardem economias na divisa americana. Em suma, na Argentina, o dólar no mercado paralelo vem batendo recorde. Isso desde março de 1991. Já cotação oficial do governo Alberto Fernandez; fecha em torno dos 189 pesos. Ou seja, a diferença entre cotação do dólar paralelo; e cotação do governo é dos 107%. A inflação é a grande vilã que faz com que alta do dólar persista no país. Em 2022, foi dos 94,8%. Outros fatores são políticas econômicas adotadas nos governos desde 1975. Além da instabilidade institucional. Enfim, desde primeiro grande ajuste da economia; em 1975, a Argentina teve sete grandes crises econômicas.
