O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta segunda-feira (10) que conseguiu suspender a privatização de 38 das 44 estatais que estavam em processo de desestatização.
A notícia foi bem recebida pelos trabalhadores dos Correios, uma das empresas que havia sido incluída na lista de privatização.
Segundo o presidente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enviou cartas ao Conselho de Programa de Parcerias e Investimentos (CPPI) pedindo a suspensão das vendas.
A suspensão das privatizações representa uma vitória importante para os trabalhadores das empresas estatais, que estavam preocupados com a possibilidade de perderem seus empregos ou de terem suas condições de trabalho alteradas.
A decisão também pode ser vista como uma demonstração de que o governo está comprometido em preservar os interesses da população e de fortalecer a economia do país.
Entre as empresas que tiveram a venda suspensa estão a Eletrobras, a Casa da Moeda, a Petrobras, a Infraero e a EBC.
Privatização pode significar queda ou crescimento
Nunca não quer arriscar e privatizar empresas brasileiras. Elas são estratégicas para o desenvolvimento do país e para a garantia da soberania nacional.
Além disso, elas têm um papel importante na geração de empregos e no fortalecimento da economia brasileira.
No caso dos Correios, a suspensão da privatização foi uma vitória aos trabalhadores da empresa.
Até porque, os Correios são responsáveis pela entrega de correspondências e encomendas em todo o território nacional e empregam cerca de 100 mil pessoas.
A empresa é uma das mais antigas do país e tem uma forte tradição de prestação de serviços de qualidade.
Aliás, a decisão de suspender as privatizações ocorreu levando em conta a opinião de aliados e a própria.
O presidente ressaltou que as estatais são importantes para o país e que a venda dessas empresas pode comprometer a soberania nacional e os interesses da população.
Aliás, a decisão de suspender as privatizações também pode ser vista como uma resposta ao processo de desmonte do Estado que vem sendo implementado nos últimos anos.
Desde o impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016, o governo tem adotado uma política de privatizações e de redução do papel do Estado na economia.
Essa política tem sido criticada por muitos especialistas, que argumentam que a venda das empresas estatais pode comprometer o desenvolvimento do país e o bem-estar da população.
Além disso, a privatização pode levar à concentração de poder nas mãos de poucos grupos econômicos e à perda de controle sobre setores estratégicos da economia.
Aliás, a decisão mostra que o governo está aberto ao diálogo com a sociedade e que está disposto a ouvir as demandas dos trabalhadores e da população em geral.