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A visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China em abril de 2023 marcou um novo capítulo na relação entre os dois países.
Após uma década de forte comércio de commodities, o Brasil e a China estão buscando uma parceria mais estratégica e diversificada, voltada para o futuro da economia global.
Durante a visita, Lula destacou a importância da cooperação em áreas como a transição energética, o mundo digital, a educação e a cultura.
Na era da crise climática e das tecnologias disruptivas, essas áreas estão se tornando cada vez mais críticas para o desenvolvimento sustentável e a competitividade econômica.
No campo da transição energética, o Brasil tem um enorme potencial de recursos renováveis, como a energia hidrelétrica, eólica, solar e bioenergética.
Ao mesmo tempo, a China é líder mundial em tecnologias limpas e investimentos em energia verde. Juntos, os dois países podem criar uma rede de cooperação em pesquisa, desenvolvimento e aplicação de soluções inovadoras para a geração, armazenamento e distribuição de energia limpa.
Além disso, a China pode ser um grande investidor em projetos de infraestrutura e energia no Brasil, contribuindo para a criação de empregos e renda, bem como para a redução da dependência do petróleo e do gás.
Relação Brasil-China: Novas oportunidades na era da transição energética e digital com Lula
Ao mesmo tempo, o Brasil pode se beneficiar da experiência e da tecnologia chinesa em áreas como mobilidade elétrica, cidades inteligentes e construções sustentáveis.
No mundo digital, o Brasil e a China têm muito a compartilhar em termos de inovação, empreendedorismo e inclusão digital.
Ambos os países têm populações jovens e conectadas, além de um grande mercado potencial para serviços digitais, como comércio eletrônico, jogos online e aplicativos móveis.
Aliás, a cooperação entre universidades, startups e empresas pode gerar novas soluções e modelos de negócios para enfrentar os desafios da era digital.
