Portanto, após um mês de governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com a nomeação de várias pessoas para cada ministério do governo ainda têm cargos disponíveis para a segunda camada de pastas. Ademais, são funções que estão diretamente sob a liderança do ministro e que visam auxiliá-lo na execução de políticas públicas.
Sendo assim, a situação também é prevalente em outras empresas estatais ou municipais, essas organizações continuam tendo dirigentes interinos até que o novo governo identifique os novos dirigentes (veja abaixo).
É de fato, importante ressaltar que o ministro Alexandre Silveira ainda não indicou o secretário e também não nomeou o secretário executivo. Ele é o segundo colocado na hierarquia e tem a responsabilidade da pasta quando o ministro viaja para fora do país, por exemplo.
Ademais, ainda falta nomeação para os cargos dentro do ministério do governo, sendo para secretário de:
- Energia Elétrica;
- Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis;
- Planejamento e Transição Energética;
- e Geologia, Mineração e Transformação Mineral.
Fatores
Uma parte do problema, segundo os envolvidos no ministério do governo, é a Casa Civil, que deve aprovar as indicações feitas pelos ministros. Os procedimentos levariam semanas ou os nomes teriam rejeição.
O exemplo de Silveira indicava que ele teria preferido indicar Bruno Eustáquio como secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, mas Eustáquio não teve sucesso por ter participado dos ministérios do governo de Minas e Energia e Infraestrutura durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Outro impedimento para as indicações foi a eleição para a presidência do Senado. Solicitadas pelo Planalto, as análises foram burladas para facilitar indicações de natureza política em troca de votos que apoiassem o candidato mais alinhado ao governo, o senador Rodrigo Pacheco. Este último foi reeleito líder do Senado nesta quarta-feira, assumindo assim um novo mandato como líder do Senado.
Reestruturação do Ministério do Governo
O Ministério de Minas e Energia do governo (MME) informou que está em processo de reestruturação e desenvolvimento. Em breve, as indicações para os cargos de liderança do ministério devem ser tornadas públicas.
O Ministério dos Transportes, no entanto, afirmou que o ministro Renan Filho “buscou e conversou com candidatos qualificados para os cargos-chave da pasta, funções que serão divulgados nas próximas semanas sendo formalmente aprovados pela Casa Civil da Presidência da República e publicada no Diário Oficial da União (DOU)”.
Composto por um grande corpo técnico, o Ministério dos Transportes do governo está ativamente engajado, como evidenciado pelo lançamento do Plano de 100 Dias de ações prioritárias, a retomada dos contratos de manutenção viária e a assinatura, pelo Ministro Renan Filho, do contrato e ordem de serviço para obras na BR-116/RS.
Procurado, o Ministério dos Portos e Aeroportos se recusou a prestar esclarecimentos ao sobre a interação do governo.