Depois do adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos, que começou a ser pago em março aos beneficiários do Bolsa Família, outro valor será adicionado ao programa de transferência de renda em junho: o Benefício Variável Familiar.
Trata-se do pagamento de R$ 50 para as famílias que tiverem gestantes, crianças de 7 anos ou mais e adolescentes com idade entre 12 e 18 anos incompletos.
Essa medida visa ampliar o alcance do Bolsa Família e ajudar as famílias em situação de vulnerabilidade.
O Benefício Variável Familiar foi feito para atender às necessidades específicas das famílias que têm crianças e adolescentes em fase de desenvolvimento, bem como mulheres grávidas que precisam de acompanhamento especializado durante a gestação.
O pagamento adicional de R$ 50 por beneficiário será feito a partir do mês de junho, somando-se ao valor de R$ 600 já recebido pelas famílias inscritas no programa.
O objetivo é garantir uma renda mínima para essas famílias, de modo que elas possam suprir suas necessidades básicas e oferecer condições adequadas de vida às suas crianças e adolescentes.
É importante ressaltar que o Benefício Variável Familiar é pago apenas para as famílias que atendem aos critérios do programa Bolsa Família.
Isso significa que elas precisam estar cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e cumprir as regras estabelecidas pelo MDS.
Além disso, a partir de julho, também será pago o Benefício para Superação da Extrema Pobreza, que é um valor adicional concedido às famílias que ainda têm renda mensal inferior a R$ 218 por pessoa.
Qual valor máximo do Bolsa Família?
O valor máximo do Bolsa Família pode chegar a até R$ 900 por família, dependendo da composição e do perfil socioeconômico dos membros.
Aliás, com esses novos valores adicionais, o Bolsa Família se consolida como um importante programa de combate à pobreza e à desigualdade social no Brasil.
Desde sua criação, em 2003, o programa tem ajudado milhões de famílias a superar a situação de extrema pobreza e melhorar suas condições de vida.
Os recursos investidos no Bolsa Família têm um impacto positivo na economia do país, uma vez que ajudam a movimentar o comércio local e gerar empregos nas regiões mais carentes.
Além disso, o programa contribui para a redução da desigualdade social e para a promoção da inclusão social, que são fundamentais para o desenvolvimento sustentável do país.