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Selic fica inalterada a 13,75% ao ano: inflação e incertezas fiscais impactam decisão do Copom

Copom mantém taxa básica de juros, Selic, em 13,75% ao ano

Inflação e incertezas fiscais seguram a taxa Selic em 13,75%
Inflação e incertezas fiscais seguram a taxa Selic em 13,75%

Em decisão tomada hoje, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) optou por manter a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 13,75% ao ano. Essa taxa está em vigor desde agosto de 2022, totalizando oito encontros, e o comitê justificou a manutenção com base na inflação.

Foram mencionados riscos de alta, como a incerteza sobre o desenho final do arcabouço fiscal, que ainda será analisado pelo Congresso. A decisão já era esperada por economistas e grande parte do mercado aposta em queda somente a partir de agosto deste ano.

Quais os fatores que influenciam na decisão do Copom?

O Copom reforçou que a inflação ainda não se encontra em queda na velocidade desejada e que as expectativas de inflação seguem altas. Além disso, o comunicado divulgado pelo comitê menciona que as próximas decisões dependerão da evolução da dinâmica inflacionária e do balanço de riscos.

Nas últimas semanas, o mercado e analistas aumentaram as apostas num início do ciclo de corte de juros já na reunião de agosto. No entanto, não houve nenhuma sinalização de que isso vá ocorrer.

O que esperar para as próximas reuniões?

Segundo Gabriel Fongaro, economista senior do Julius Baer Family Office, a ausência de menção explícita às condições para o início de um ciclo de corte de juros no comunicado da decisão do Copom pode fazer com que parte dos analistas revise suas projeções para a reunião de setembro.

André Perfeito, economista, acredita que, caso o Banco Central seja coerente com a estratégia atual e as variáveis financeiras não mudem, provavelmente haverá um corte de juros maior do que o mercado espera. Ele projeta um corte inicial de 50 pontos base na próxima reunião e a redução da Selic para 11,75% ao final do ano.

Pressão por um corte na taxa Selic

Desde dezembro de 2016, a Selic não esteve tão alta quanto agora, e entidades do setor produtivo se unem ao governo Lula (PT) na pressão pela redução dos juros. A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e a Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) se manifestaram a respeito da necessidade de reduzir a taxa para fomentar o crescimento econômico.

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