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Comissão de Anistia é formada por Ministro

Membros da Comissão de Anistia anunciados

Sílvio Almeida monta Comissão de Anistia
Sílvio Almeida monta Comissão de Anistia

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania anunciou nesta terça-feira (1701) a recomposição da Comissão de Anistia, que investiga suspeitos de envolvimento em atos de repressão durante a Ditadura Militar (1964-1985).

Segundo o anúncio, 16 novos integrantes foram nomeados com o intuito de “reverter a interferência política propagada desde 2019 no sentido de paralisar os trabalhos do grupo”.

Por fim, Representantes do Ministério da Defesa e dos anistiados serão designados posteriormente.

Entre 2019 e 2022, dos 4.285 processos julgados pela comissão, indeferiram 4.081 (95%).

Contudo, até 2017, a Comissão de Anistia mantinha a reparação integral ordenada pela Constituição.

A Comissão de Anistia, criada pela Lei nº 10.559/2002, é órgão de assessoramento direto e imediato do Ministro de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Ademais, tendo por finalidade específica analisar os requerimentos de anistia que tenham comprovação inequívoca dos fatos relativos à perseguição sofrida, de caráter exclusivamente política.

Membros da Comissão de Anistia anunciados

  • Eneá de Stutz e Almeida, na condição de Presidente;
  • Márcia Elayne Berbich Moraes;
  • Ana Maria Lima de Oliveira;
  • Rita Maria Mianda Sipahi;
  • Vanda Davi Fernandes de Oliveira;
  • Prudente José Silveira Mello;
  • José Carlos Moreira da Silva Filho;
  • Virginius José Lianza da Franca;
  • Manoel Severino Moraes de Almeida;
  • Roberta Camineiro Baggio
  • Marina da Silva Steinbruch;
  • Egmar José de Oliveira;
  • Cristiano Otávio Paixão Araújo Pinto; e
  • Mario de Miranda Albuquerque

Primeiramente, o objetivo da Comissão de Anistia é analisar a concessão de condição de anistiado político e consequentemente, reparar financeiramente pessoas afetadas por perseguições do Estado, entre 18 de setembro de 1946 a 5 de outubro de 1988.

Bem como emitir parecer opinativo sobre os requerimentos de anistia, no sentido de assessorar o Ministro de Estado da Justiça em suas decisões.

Analisam-se os requerimentos observando ordem cronológica de protocolo, aplicando-se requisitos específicos de prioridade, principalmente como: idade, doença, desemprego e renda inferior a cinco salários mínimos.

Alguns dos novos membros da Comissão de Anistia foram perseguidos politicamente pela ditadura militar. 

Vale destacar que até 2017 a comissão tinha como prioridade conceder o status de anistiado, de acordo com o ministério.

Os integrantes da comissão que foram alvos da ditadura militar são Rita Maria Miranda Sipahi, que de acordo com o Memorial da Resistência prenderam-na em 1971. Após atuar no movimento estudantil contra o regime.

Além dela, Miranda de Albuquerque também esteve nos grupos ‘Frente Popular de Libertação’, ‘Partido Operário Revolucionário Trotskista’ e ‘Partido Comunista Brasileiro Revolucionário’. Já os demais integrantes do grupo são quase todos juristas.

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