Claudio Amaro
Pois é, número de atendimentos de emergência à idosos; com mais de 65 anos de idade, por conta de ocorrências ligadas ao consumo de maconha; subiu 1.808%. Números e informações são ensejadas, pela escola de medicina de San Diego. Da Universidade da Califórnia. Dessa forma, a universidade, foi quem publicou curioso estudo. Ou seja, estudo que aponta, que número de atendimentos de emergência à idosos, com mais de 65 anos, por conta de ocorrências ligadas ao uso de maconha, no estado americano, subiu aos 1.808%. Assim sendo, dados são do período histórico entre 2005 e 2019. Em suma, dos 366 casos registrados em 2005; número saltou para 12.167 em 2019. O uso de maconha medicinal, foi legalizada na Califórnia em 1996. Dessa forma, também uso adulto; ou recreativo foi liberado em 2018. Isso após votação realizada dois anos antes. Logo, mais expressivo salto, aconteceu entre 2013 e 2017. Isso antes da liberação do uso adulto. Porém depois, se estabilizou. Sugerindo assim que, o ampla ensejamento, não potencializou aumento nas ocorrências.
Por outro lado gêmeo da mesma história enfumaçada, dados são importantes. Pois dessa forma, apontam que há necessidades de debater os efeitos colaterais do uso de maconha, de forma regular, cotidiana. Pois assim como todo medicamento, traz em si tais processos naturais. Que aos poucos se torna consumo mais seguro. “Muitos pacientes assumem que não terão efeitos colaterais adversos da cannabis, porque muitas vezes não a encaram tão seriamente quanto encarariam outros medicamentos prescritos por seus médicos.”. Benjamin Han. Principal autor da pesquisa.
O uso de maconha dispara?
Números de adultos mais velhos, excessivamente confiantes, dizendo conhecer; e como lidar com isso, é algo rotineiro à eles. Mas à medida que envelhecem, corpos são mais sensíveis. Assim sendo, concentrações são muito diferentes do que quando eram mais jovens.
Em suma, uso de maconha, de forma contínua. Ou de produtos à base de cannabis, geralmente reduzem tempo de reação. Assim sendo, no caso de idosos, isso aumenta chances de quedas; e lesões. Há ainda evidência de que algumas espécies de maconha, tem suas conhecidas capacidades de potencializar delírios. Paranoias, psicoses. Especialmente ao reagir com outros medicamentos. Por isso, estudos devem ser analisados com muito cuidado, e atenções. Isso por parte dos geriatras.
Por outro lado gêmeo da mesma história ‘chapada’, aumento do uso de medicamentos e outros produtos pelo público mais vivido, exigirá atenção especial. Pois somado ao uso de maconha, para quem admira ‘viajar’, é algo super válido. Mas com consequências não tão agradáveis à alguns. Enfim, conhecer até onde subjetividades conseguem ir; é super válido. Pois para além dos modismos; aquilo que se quer; pode ser discrepante daquilo que se consegue.
