A princípio, após uma recente declaração do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a dúvida que paira sobre muitos brasileiros é se o Brasil adotará uma nova moeda. Durante uma entrevista coletiva realizada na última segunda-feira (27 de fevereiro), Neto expressou seu interesse em criar uma inovadora para o país. No entanto, resta saber qual será o impacto dessa nova moeda na vida social dos brasileiros.
Atualmente, a moeda oficial do Brasil é o Real, criado em 1994 com o intuito de conter a hiperinflação no país. Desde então, o Real tem sido utilizado como a principal unidade monetária brasileira. Antes do surgimento do Real, o país passou por diversas mudanças em sua moeda.
Lista das moedas
Abaixo estão listadas as moedas que foram utilizadas no Brasil antes da implementação oficial do Real:
- Real Português;
- Réis Brasileiros;
- Cruzeiro;
- Cruzeiro Novo;
- Cruzado;
- Cruzado Novo;
- Cruzeiro Real.
A saber, a resposta para a possível criação de uma nova moeda no Brasil é mais complexa do que parece. Recentemente, o presidente do Banco Central expressou sua intenção de desenvolver uma nova moeda, que irá coexistir com o Real.
Roberto Campos Neto anunciou que lançará o projeto piloto de sua primeira moeda digital ainda em março. O sistema estará em operação até o final de 2024, conforme esperado. O presidente do BC afirmou em um evento que o Brasil lançará uma moeda digital e que a implementação do piloto será gradual, garantindo a segurança.
Vantagem da moeda digital
Em suma, uma das vantagens da moeda digital, segundo Campos Neto, é que os pagamentos podem ser realizados através de contratos digitais, eliminando a necessidade de uma pessoa física como intermediária. Isso traz melhorias em diversos aspectos.
Por fim, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou que terá o custo mais baixo de intermediação, maior eficiência, maior praticidade, expansão da inclusão digital e possibilidade de monetização. Além disso, o lançamento da moeda digital não exigirá a criação de uma nova regulamentação, pois ela herda toda a regulação do depósito.
A saber, a nova moeda também permitirá transações imediatas, sem intermediários, e facilitará as operações financeiras internacionais. A intenção do Banco Central é criar a moeda digital como uma extensão para o Real, não como uma substituição. Roberto Campos Neto também discutiu outras diretrizes importantes para a implementação das moedas digitais, como a interoperabilidade entre países, a privacidade e segurança dos usuários e a prevenção de crimes digitais.
Por fim, a implementação do Real Digital terá desafios, como a escalabilidade do programa, as taxas de liquidação e a utilização do sistema blockchain. No evento IPC Summit, os participantes discutiram o SAMBA, modelo macroeconômico utilizado pelo Banco Central. Consulte o site oficial do Banco Central para mais informações.