A beata catarinense Albertina Berkenbrock pode se tornar a 3ª santa brasileira em breve.
De fato, para a comprovação de “feitos extraordinários” o Vaticano leva tempo para decidir acerca da santidade de uma pessoa.
No entanto, se a beata vier a ter um milagre aprovado pela Santa Sé, irá se tornar a primeira santa catarinense.
O processo junto ao Vaticano ainda aguarda a comprovação de um milagre atribuído a ela para ter prosseguimento. Albertina foi beatificada em 2007 pelo Papa Emérito Bento XVI.
Qual o processo até se tornar Santo?
De acordo com o Catecismo da Igreja Católica: “os santos e santas sempre foram fonte e origem de renovação nas circunstâncias mais difíceis da história da Igreja. Com efeito, a santidade é a fonte secreta e a medida infalível de sua atividade apostólica e de seu elã missionário” (Catecismo da Igreja Católica, 828).
Mas para a beata Albertina se tornar a 3ª santa brasileira, ela precisa passar por um sério processo.
Ou seja, para ser considerado um santo perante os católicos, é preciso passar por três etapas: confirmação das “virtudes heroicas”, beatificação e canonização. Para chegar aos dois últimos são necessários milagres.
Assim sendo, Beata Albertina Berkenbrock foi uma menina brasileira a quem já se são atribuídos milagres.
Ela é conhecida pelo povo da Diocese de Tubarão como “a nossa Albertina”, também conhecida como a Maria Goretti brasileira.
Albertina Berkenbrock nasceu em 11 de abril de 1919, em Imaruí, Santa Catarina, viveu até os 12 anos, quando morreu assassinada após reagir a um estupro.
Já há alguma Santa Brasileira
Hoje, só há duas Santas no nosso país.
Uma delas é Santa Dulce dos Pobres, que se tornou uma santa brasileira por sua real história de entrega ao povo mais humilde do nosso país.
Essa mulher criou com a própria iniciativa uma das maiores casas de saúde da Bahia, a qual existe até hoje.
De fato, o Hospital fundado por Irmã Dulce tem atendimento 100% gratuito e faz mais de 11 mil tratamentos contra câncer por mês na BA.
Além disso, deve-se também à Irmã Dulce a criação do Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e suas famílias.
Importante também foi a sua participação na criação de um albergue para doentes, localizado no convento de Santo Antônio. O espaço depois viria a se transformar no Hospital Santo Antônio.
Por fim, Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus é considerada a primeira santa brasileira. Apesar de não ter nascido no Brasil, viveu boa parte de sua vida em terras tupiniquins.
Santa Paulina teve vida religiosa e contemplativa e morreu em decorrência de complicações da diabetes, incluindo muitas amputações.