Samuel
As pessoas ao redor do mundo ficam apreensivas – e, em alguns casos, com medo – sempre que surgem menções a “novas” doenças, após três anos lidando com os impactos da pandemia de Covid-19. Ninguém quer enfrentar mais uma epidemia! Nesse sentido, qual é o potencial destrutivo dessa nova enfermidade? Vamos lembrar que, ao buscar informações sobre doenças, é essencial pesquisar em comunicados oficiais do governo, organizações de saúde e órgãos de vigilância sanitária. Então, confira abaixo tudo o que você precisa saber sobre o recente caso de uma doença grave confirmada no Brasil, de acordo com dados oficiais.
Quando uma doença tradicional se torna uma pandemia?
A imunização da população, o uso de máscaras e as medidas de isolamento social permitiram controlar a pandemia de Covid-19. No entanto, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre essa doença! O público tem uma das principais perguntas: quando uma doença tradicional se torna uma pandemia? A Organização Mundial da Saúde (OMS) é responsável por determinar quando uma doença tradicional se torna uma pandemia. O Ministério da Agricultura e Pecuária identificou o primeiro caso de gripe aviária – uma doença bastante grave – na última segunda-feira (29 de maio). Um pássaro silvestre da espécie Cygnus melancoryphus, conhecido como “cisne de pescoço-preto”, apresentou a doença na Estação Ecológica do Taim.
Em seguida, o governo fechou a estação ecológica para visitantes a fim de evitar a disseminação da doença e aprofundar a investigação sobre as origens da enfermidade. Mas não para por aí! O governo estadual enviou um comunicado oficial explicando a situação para 74 propriedades rurais localizadas a até 10 quilômetros da estação ecológica, a fim de controlar a contaminação.
Equipes de vigilância sanitária visitarão essas propriedades rurais nos próximos dias para investigar a doença e fornecer orientações para proteger a saúde público. Além desse caso de doença grave, outras regiões do Brasil também encontraram contaminações em aves silvestres. Com essas novas notificações, o Brasil confirmou 13 casos dessa doença grave em aves silvestres, o que pode eventualmente levar a uma epidemia no país.
O Ministério da Agricultura e Pecuária decretou Estado de Emergência Zoossanitária em todo o país devido à disseminação da doença grave em território brasileiro. Com essa medida, o governo poderá implementar estratégias abrangentes para conter a enfermidade. O Estado de Emergência Zoossanitária pode durar até 180 dias após sua publicação no Diário Oficial da União, que ocorreu em 22 de maio.
Medidas para proteção da saúde da população
Representantes do ministério explicam que a emergência tem o objetivo de evitar que a doença se espalhe das aves silvestres para as aves de subsistência e produção comercial, como galinhas e patos. Além disso, a medida visa preservar a fauna do país ao mesmo tempo em que garante a saúde dos habitantes. O site da Agência Brasil afirma: “A declaração de estado de emergência zoossanitária possibilita a mobilização de recursos da União e a coordenação com outros ministérios, organizações governamentais nos três níveis e organizações não governamentais”.
Portanto, com a publicação da portaria, a realização de exposições, torneios, feiras e outros eventos com aglomeração de aves está suspensa por tempo indeterminado. A publicação no Diário Oficial detalha: “A medida se aplica a todas as espécies de aves de produção, ornamentais, passeriformes, aves silvestres ou exóticas em cativeiro e outras aves criadas para diferentes finalidades”.
Assim, a Secretaria de Defesa Agropecuária confirmou a criação de um Centro de Operações de Emergência em 22 de maio para desenvolver estratégias de coordenação, planejamento e avaliação do controle da gripe aviária. O grave caso da doença da gripe aviária foi identificado na última segunda-feira no estado do Rio Grande do Sul. É nesse estado que está localizada a Estação Ecológica do Taim.
Por fim, é fundamental seguir as orientações dos órgãos de saúde. Também é importante manter-se informado por meio de fontes confiáveis e adotar medidas preventivas para evitar a disseminação de doenças. A rápida identificação e resposta às enfermidades são essenciais para proteger a saúde pública e preservar o bem-estar da população.
É importante destacar que, no momento, não há motivo para pânico. O controle adequado da situação, aliado às medidas de biossegurança e à vigilância contínua, contribuirá para conter a doença e minimizar seu impacto na saúde e na economia do país.
