Vanessa Ramos
Atualmente, o Pix é um dos métodos de pagamento mais populares no Brasil, amplamente utilizado pela população devido à sua disponibilidade 24 horas por dia e à ausência de tarifas ou taxas. No entanto, recentemente, houve notícias de que o Pix poderia ser desafiado pela nova moeda digital chamada Drex, o que levanta a questão do que acontecerá com o Pix nos próximos dias.
O que é o Drex?
O Drex é a versão do real digital criada pelo Banco Central do Brasil (Bacen). Ele representa uma digitalização do real para atender à crescente demanda por carteiras digitais e a evolução do sistema financeiro brasileiro. O Drex será armazenado em instituições financeiras e bancos por meio de fundos digitais, funcionando totalmente em formato digital. No entanto, é importante destacar que o Drex não é um sistema de pagamentos, mas sim uma moeda digital, semelhante a uma criptomoeda.
Fim da era Pix?
Com o surgimento do Drex, muitas pessoas se questionam se isso significa o fim da era Pix. No entanto, o Drex e o Pix atendem a propósitos diferentes. O Pix é um sistema de pagamentos que permite transferências instantâneas entre contas bancárias usando chaves de identificação. Como CPF/CNPJ, e-mail, número de celular ou sequências aleatórias de números. O Drex, por outro lado, é uma moeda digital.
Portanto, mesmo com a introdução do Drex, o Pix continuará a ser uma ferramenta importante para a população brasileira. O Drex ainda está em processo de implementação, e o Banco Central não divulgou um calendário oficial de lançamento, embora a expectativa seja que ele seja disponibilizado ao público no final de 2024.
Ainda assim, o Pix e o Drex devem coexistir e atender a diferentes necessidades no mercado financeiro. É provável que o Drex seja mais usado por grandes empresas em transações de alto valor, enquanto o Pix continuará sendo uma opção conveniente para transações cotidianas da população em geral. Portanto, o lançamento do Drex não deve impactar significativamente o mercado do Pix em um futuro próximo.
