Na última madrugada de 4 de setembro, um ciclone extratropical se formou no Sul do Brasil, trazendo consigo fortes ventos e chuvas intensas que resultaram em alagamentos, interrupção de energia e diversos transtornos. Este fenômeno natural recebeu o nome de “Ciclone Yakecan” e afetou principalmente os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com expectativa de se estender até a capital de São Paulo e o Mato Grosso do Sul.
Ciclone no Sul
O ciclone provocou uma série de problemas na região sul do país. Ventos de grande intensidade causaram quedas de árvores e postes, afetaram residências e estabelecimentos comerciais, e rajadas de chuva intensa chegaram a registrar mais de 200 mm em algumas áreas. Cerca de 100 mil pessoas ficaram sem energia elétrica devido à tempestade, enquanto a queda de granizo causou danos a propriedades e veículos.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu alertas à população sobre os potenciais perigos, incluindo tempestades, raios, possível queda de granizo, ventos fortes e chuvas volumosas. Durante o dia 4 de setembro, a previsão era de que as pancadas de chuva continuassem intensas, aumentando o risco de alagamentos nas áreas afetadas.
Em relação aos locais afetados, no Rio Grande do Sul, mais de 100 mil pessoas ficaram sem energia elétrica, enquanto em Santa Catarina, trechos da rodovia BR-101, que liga o litoral ao interior do estado, foram interditados. No Paraná, o ciclone causou alagamentos em cidades como Curitiba e Londrina.
As autoridades ambientais alertaram para a possibilidade de novos transtornos nas regiões nos próximos dias, mas prevêem que o ciclone Yakecan se dissipará até o final do dia 5 de setembro.
A previsão é que a capital paulista e o Mato Grosso do Sul também sofram os efeitos do fenômeno natural nos próximos dias, e o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas recomenda que as pessoas permaneçam em alerta, pois há um “risco elevado” até o fim da quarta-feira, quando o calor deve retornar a São Paulo.
Formação do ciclone
Quanto à formação do ciclone, ele se originou de uma frente fria que se movimentou pelo oceano Atlântico e encontrou uma massa de ar quente e úmido sobre o Brasil, criando as condições ideais para sua formação.
As autoridades meteorológicas, como o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), aconselham que a população fique em casa, evite áreas abertas e exposição ao tempo, dirija com cuidado devido às rajadas de vento, fique atenta às informações divulgadas pelos órgãos de segurança pública e esteja preparada para possíveis cortes de energia elétrica, queda de árvores, danos agrícolas, alagamentos e outros impactos.
Estima-se que os danos causados pelo ciclone possam resultar em prejuízos financeiros significativos, atingindo valores na casa dos bilhões. Portanto, é crucial acompanhar as notícias e seguir as recomendações de segurança em meio a esse evento climático.