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Montadoras defendem o uso do FGTS na COMPRA de veículos

A medida tem apoio da entidade, que acredita que a liberação do FGTS para compra de veículos, como ocorreu no Chile, poderia impulsionar as vendas no país.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) vem defendendo a utilização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na compra de veículos, com o objetivo de aquecer o mercado automotivo brasileiro.

A medida tem apoio da entidade, que acredita que a liberação do FGTS para compra de veículos, como ocorreu no Chile, poderia impulsionar as vendas no país.

Com a paralisação forçada de fábricas por queda nas vendas, o cenário só não é pior por causa da participação das locadoras nas compras de carros.

De acordo com o presidente da Anfavea, Márcio Lima, o segmento respondeu com 28% dos negócios em março.

No entanto, para a entidade, a liberação do FGTS para a compra de veículos poderia ter um efeito ainda mais positivo no mercado.

Lima explica que o Chile liberou o fundo de previdência, similar ao FGTS, como parte de pagamento para a compra de veículo zero e as vendas estouraram.

Segundo ele, se houvesse uma medida semelhante no Brasil, em que parte do fundo de garantia do trabalhador pudesse ser utilizado para renovação da frota, para compra do carro novo ou do primeiro carro, o programa que o governo entender que é adequado, isso teria um efeito muito importante na explosão das vendas e no aquecimento do mercado.

Medida do FGTS ainda não está confirmada

Além disso, o governo brasileiro tem tomado medidas para reduzir o déficit fiscal, o que pode tornar mais difícil a liberação de recursos do FGTS para outras finalidades além das já previstas, como o financiamento da casa própria.

Enquanto isso, a indústria automotiva vem enfrentando uma crise, com paralisação de fábricas e queda nas vendas.

De acordo com Lima, houveram oito paralisações de fábricas e dois cancelamentos de turnos no pior trimestre desde 2004 no país.

A recuperação da produção em março, que foi de 37%, ainda coloca o setor abaixo do patamar pré-pandemia em 50 mil unidades.

Além da utilização do FGTS, a Anfavea vem discutindo com o governo federal outras medidas para impulsionar o mercado automotivo.

Como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a implementação de uma política nacional de incentivo à renovação da frota e o aumento do prazo de financiamento dos veículos.

Vale lembrar que, em 2020, o governo federal já havia autorizado a antecipação do saque aniversário do FGTS, em uma tentativa de injetar recursos na economia em meio à crise causada pela pandemia da Covid-19.

Contudo, a liberação dos recursos para a compra de veículos ainda é uma medida em discussão e, caso caso haja implementação, poderia trazer impactos positivos para o setor automotivo, ajudando a impulsionar as vendas e a recuperação da economia.

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